6.2.21

Vitória Final De Sião

Quinta-feira, 04 de Fevereiro


Depois dos oráculos contra nações específicas em Isaías 13–23, Isaías 24–27 descreve em escala mundial a derrota culminante dos inimigos de Deus e a libertação do Seu povo.

5. Porque é que a descrição da desolação da Terra (Isaías 24) é parecida com a descrição dos eventos ligados aos mil anos depois da segunda vinda de Cristo (Apocalipse 20)?

Como em Isaías 13-14, aplicam-se aspectos da Babilónia literal a poderes posteriores, e o “rei da Babilónia” representa a fusão de governantes humanos com a inteligência dominante por trás deles, o próprio Satanás. Portanto, uma mensagem de que Babilónia caiu (Isaías 21:9) poderá ser repetida posteriormente (Apocalipse 14:8; 18:2), e Satanás será finalmente destruído depois da segunda vinda de Cristo (Apocalipse 20:10). Embora a destruição da Babilónia literal tenha sido um juízo do “Dia do SENHOR” (Isaías 13:6, 9), aproxima-se outro “grande e terrível Dia do Senhor” (Joel 2:31; Malaquias 4:5, compare com Sofonias 1:7).

De maneira semelhante, em Isaías 24, a visão do profeta vai além das condições com as quais ele estava familiarizado até ao tempo em que “a Lua ficará corada de vergonha e o Sol se envergonhará quando o Senhor dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém” (Isaías 24:23). Isaías evidentemente pensou que a visão se aplicasse à Jerusalém que ele conhecia, mas o livro do Apocalipse explica que ela será, na verdade, cumprida na Nova Jerusalém (Apocalipse 21:2). “A cidade não precisa do Sol nem da Lua para lhe dar claridade, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua lâmpada” (Apocalipse 21:23).

6. Deus destrói realmente os maus?

Examine Isaías 28:21, em que a obra de destruição é chamada de “obra estranha”. Ela é estranha porque Ele não deseja realizá-la, mas esta tarefa é uma ação ou um ato. Realmente, o pecado carrega as sementes da autodestruição (Tiago 1:15). Mas, visto que Deus tem o poder supremo sobre a vida e a morte, e que Ele determina o tempo, o lugar e o modo da destruição final (Apocalipse 20), não tem sentido argumentar que Ele por fim acabará com a maldição do pecado de maneira passiva, simplesmente permitindo que causa e efeito sigam o seu curso natural.

Em Isaías 24–27 vemos que, não importa o sofrimento atual, no fim, Deus e a bondade triunfarão sobre o mal. O que devemos fazer para alcançar esta vitória? (Provérbios 3:5-7; Romanos 10:9).