5.8.19

Uma razão para adorar

Segunda-feira, 05 de Agosto 

A Bíblia exorta o povo de Deus a adorá-Lo, mas ela também apresenta repetidamente razões para isso. Somos instruídos a prestar culto ao Senhor por Ele ser Deus, pelo que Ele faz e por Seus muitos atributos. Entre eles estão a Sua bondade, justiça e misericórdia. Quando somos lembrados de como Deus é, do que Ele fez por nós (especialmente na cruz de Cristo) e do que Ele promete fazer, ninguém fica sem motivos para adorar e louvar o Criador. 

2. Leia Deuteronómio 10:17-22; Salmos 101:1; 146:5-10; Isaías 5:16; 61:11. Quais são as motivações para adorar e louvar a Deus nestes versos? 

Estas razões para adorar o Senhor não eram novas para o povo. Alguns dos mais animados momentos de adoração dos israelitas recém-libertados aconteceram em resposta à evidente intervenção de Deus em favor deles. Por exemplo, depois que eles foram tirados do Egito e atravessaram o Mar Vermelho, Moisés e Miriam conduziram o povo em cânticos de louvor a Deus pelo milagre que tinham acabado de ver e porque tinham sido resgatados da ameaça dos egípcios (Êxodo 15). 

O povo não se devia esquecer da justiça e da misericórdia de Deus reveladas nestes acontecimentos. Enquanto mantinham estas histórias vivas ao recontá-las regularmente, os atos de Deus e a Sua justiça continuaram a ser uma inspiração para a sua adoração nos anos seguintes e em gerações posteriores. Um exemplo destas histórias recontadas e desta adoração está registrado em Deuteronómio 10:17-22. 

A justiça de Deus é, em primeiro lugar, simplesmente parte de quem Ele é – um componente essencial do Seu caráter. “Deus não procede maliciosamente; nem o Todo-Poderoso perverte o juízo” (Jó 34:12). Deus é justo e interessa-se pela justiça – esta é uma razão para adorá-Lo e louvá-Lo. 

Em segundo lugar, a justiça de Deus é vista nos Seus atos justos e retos em favor do Seu povo e de todos os pobres e oprimidos. A Sua justiça jamais é uma mera descrição do Seu caráter. Pelo contrário, a Bíblia retrata um Deus que “ouviu o lamento dos aflitos” (Jó 34:28); que age e anseia corrigir os erros tão evidentes no mundo. Em última análise, isso será completamente realizado no juízo final de Deus e na Sua recriação do mundo. 

Se o antigo Israel tinha motivos para louvar ao Senhor, não temos muito mais motivos para louvá-Lo, especialmente depois da cruz?