15.8.19

A cruz de Cristo

Quinta-feira, 15 de Agosto 

É confortante saber que Deus vê e ouve os clamores dos pobres e oprimidos. É impressionante saber que Deus, em Jesus, suportou o pior da perversidade, opressão e injustiça do mundo. Apesar de toda a compaixão e bondade que Jesus demonstrou na Sua vida e ministério, a Sua morte veio como resultado de ódio, ciúmes e injustiça. 

Desde as angustiadas orações de Jesus no Jardim do Getsêmani até à Sua prisão, julgamentos, tortura, zombaria, crucificação e morte, Ele suportou uma extenuante prova de dor, crueldade, maldade e poder opressivo. Isto foi exacerbado pela inocência, pureza e bondade Daquele que sofreu tudo isto: “Antes, a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2:7, 8). Através da lente da história da salvação, vemos a beleza do sacrifício de Jesus por nós, mas não devemos esquecer a brutalidade do
sofrimento e da injustiça que Ele sofreu. 

5. Leia Isaías 53:3-6. O que aconteceu com Jesus, o inocente que sofreu pelo culpado? Como nos ajuda isto a entender o que Ele enfrentou por nós? 

Em Jesus, Deus sabe o que é ser vítima do mal e da injustiça. A execução de um homem inocente é um ultraje; o assassinato do Filho de Deus mais ainda. Deus identificou-Se tanto conosco na nossa condição quebrantada e caída que não podemos duvidar da Sua empatia, compaixão e fidelidade: “Porque não temos Sumo Sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). Que revelação do caráter do nosso Deus! Como podemos compreender as boas-novas sobre Deus representadas pela cruz? 

Em tudo o que fazemos para o Senhor, especialmente para alcançar os necessitados, porque devemos manter sempre a morte de Jesus, como nosso Substituto, no centro da nossa missão e propósito?