4.8.19

Adorai o Criador

Lição 6, 03 a 09 de Agosto 


Sábado à tarde 

VERSO PARA MEMORIZAR: “Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo o jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?” Isaías 58:6, 7 

LEITURAS DA SEMANA: Salmos 115:1-8; 101:1; Deuteronómio 10:17-22; Isaías 1:10-17; 58; Marcos 12:38-40 

Até mesmo uma leitura rápida dos profetas do Antigo Testamento nos alerta para a preocupação deles quanto à crueldade para com os pobres e oprimidos. Os profetas e o Deus em nome de quem eles falavam ficavam indignados com o que viam em todas as nações vizinhas (veja, por exemplo, Amós 1 e 2). Mas eles também tinham especialmente um sentimento de ira e pesar diante das iniquidades cometidas pelo próprio povo de Deus, que tinha recebido muitas bênçãos divinas. Tendo em conta a história dos israelitas, assim como as leis dadas por Deus, eles deviam ter agido com mais sabedoria. Infelizmente, esse nem sempre foi o caso, e os profetas tinham muito a dizer sobre esses tristes acontecimentos. 

É interessante perceber que muitas das declarações mais conhecidas dos profetas do Antigo Testamento sobre justiça e injustiça foram, na realidade, feitas no contexto das instruções sobre adoração. Como veremos, a verdadeira adoração não é algo que acontece apenas durante um ritual religioso, mas é também partilhar do interesse de Deus pelo bem-­estar dos outros, buscando elevar os oprimidos e negligenciados a uma condição mais digna e justa.