7.8.19

Uma forma de adorar

Quarta-feira, 07 de Agosto 

Quando explicaram a relação entre adoração e justiça, os profetas recomendaram insistentemente outro passo: que o interesse em socorrer os pobres, os oprimidos e os necessitados fosse parte importante da adoração. Isaías 58 torna esta relação evidente. 

4. Conforme a descrição da primeira parte de Isaías 58, o que estava mal no relacionamento entre Deus e o Seu povo? 

Esta crítica foi dirigida a um povo ativamente religioso. Os adoradores aparentavam buscar a Deus com sinceridade, mas parece que essa busca não estava a funcionar. Então, o Senhor declarou que eles deviam mudar a sua maneira de adorar. A adoração escolhida por Ele era que eles soltassem “as ligaduras da impiedade”, desatassem “as ataduras do jugo”, pusessem “livres os oprimidos” e rompessem “todo o jugo” (Isaías 58:6). Eles também deveriam alimentar os famintos, acolher os desabrigados e ajudar os necessitados. 

Estas atividades não são a única maneira de adorar, mas Deus recomendou-as como uma forma de adoração que não se concentra apenas no interior, mas em algo que traz bênçãos para todos ao redor dos adoradores de Deus. “O verdadeiro propósito da religião é libertar o ser humano dos fardos do pecado, eliminar a intolerância e a opressão e promover justiça, liberdade e paz” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 4, p. 325). 

Em Isaías 58:8-12, Deus prometeu bênçãos em resposta a esta forma de adoração. Com efeito, o Senhor disse que, se o povo fosse menos concentrado em si mesmo, perceberia Deus a trabalhar com ele e através dele para trazer cura e restauração. 

Este capítulo também relaciona a adoração à renovação da prazerosa guarda do Sábado. Já refletimos sobre algumas fortes relações entre o Sábado e o ministério, mas estes versos incluem ambas as atividades no chamado a que o povo revitalizasse a sua adoração. Refletindo sobre eles Ellen G. White comentou: “Sobre os que guardam o Sábado do Senhor é imposta a responsabilidade de realizar uma obra de misericórdia e beneficência” (Beneficência Social, p. 121).