Domingo, 04 de Agosto
Logo depois de Deus ter tirado o povo de Israel do Egito, Ele encontrou-Se com os israelitas no monte Sinai, dando-lhes os Dez Mandamentos na forma escrita, incluindo os dois primeiros mandamentos sobre não adorar outros deuses nem fazer ídolos (veja Êxodo 20:2-6). Em resposta, o povo prometeu fazer tudo o que lhe tinha sido ordenado (veja Êxodo 24:1-13).
Contudo, Moisés subiu o monte, ficando ali quase seis semanas. E o povo começou a indagar o que tinha acontecido com ele. Sob pressão da multidão, Arão fez um bezerro de ouro e levou o povo a fazer sacrifícios diante desse bezerro. Depois, “o povo sentou-se para comer e beber e levantou-se para se divertir” (Êxodo 32:6). Tanto o Senhor como Moisés ficaram indignados com a rapidez com que o povo se afastou de Deus para adorar ídolos – e parece que apenas a intercessão de Moisés salvou Israel do merecido castigo (veja Êxodo 32:30-34).
No entanto, o povo de Deus caía na tentação da idolatria com muita frequência. A história dos reis de Israel e de Judá é marcada por períodos de idolatria, nos quais alguns reis levaram o povo a cometer atos ultrajantes na adoração desses deuses. Esta infidelidade era uma ênfase recorrente dos profetas enviados por Deus para chamar o povo de volta a Ele. Muitas vezes, também, entre clamores por reavivamento e reforma, os profetas apelavam para que o povo tratasse melhor os pobres, necessitados e desamparados entre eles.
1. Leia o Salmo 115:1-8. Que ponto crucial está o autor a defender?
É uma tendência humana nos tornarmos como o objeto ou a pessoa a quem adoramos e focalizamos. Portanto, era natural que o interesse pelo próximo e pela justiça diminuísse quando o povo de Deus deixasse de adorar o Deus de justiça para adorar os falsos deuses das nações circunvizinhas, que eram, muitas vezes, projetados na forma de criaturas de guerra ou da fertilidade. Quando escolhiam outros deuses, o povo mudava de atitude em muitas coisas, inclusive na sua maneira de tratar os outros. Se os israelitas tivessem sido fiéis ao Senhor, teriam partilhado o Seu interesse pelos necessitados.
Reflita sobre esta ideia de nos tornarmos parecidos com aquilo que adoramos. Podemos ver manifestações contemporâneas deste princípio? Quais?
