Sexta-feira, 05 de Abril
Imagine as mudanças que aconteceram na vida dos discípulos de Cristo à medida que eles passavam tempo com o Salvador. Na sua maioria, eles não tinham escolaridade, eram simples, acostumados com os ensinamentos e tradições da sua fé judaica, mas agora estavam a ser desafiados pelo Mestre galileu. Eles sentiram ciúmes (Mateus 20:20-24) e enfrentaram discordâncias (João 3:25); eles pareciam carecer de fé (Marcos 9:28, 29) e até abandonaram (Mateus 26:56) e negaram a Jesus (Mateus 26:69-74). No entanto, cresceram espiritualmente de tal maneira que as pessoas reconheceram que Pedro tinha estado com Jesus (Mateus 26:73). Até mesmo os membros do Sinédrio ficaram maravilhados quando perceberam que, embora Pedro e João fossem “homens iletrados e incultos”, a sua ousadia e convicção, bem como o poder do Espírito, mostravam que eles tinham “estado com Jesus” (Atos 4:13).
Pense na grande influência positiva que poderíamos exercer na nossa família se vivêssemos de maneira que, quando os nossos queridos nos vissem, eles soubessem que temos “estado com Jesus”.
O que revelam estas palavras de Ellen G. White sobre as influências no lar? “O lar pode ser simples, mas pode ser sempre um lugar em que se profiram palavras alegres e se pratiquem atos de bondade, onde a cortesia e o amor são hóspedes constantes” (O Lar Adventista, p. 18).
Perguntas para discussão
1. Leia Eclesiastes 3:1-8. O que afirmam estes versículos e como pode aplicar o princípio ali mencionado à sua vida e experiência?
2. Pergunte na classe: Que lições aprendeu com as experiências transformadoras da vida? Que lições devia ter aprendido, mas não aprendeu? Fale do impacto dessas experiências sobre a sua família. Que lições aprendeu nessas situações?
3. Comente sobre a sua vida. Se não fosse por Cristo, ela seria radicalmente diferente do que é hoje? O que revela isso sobre o poder de Cristo para nos transformar?
Estudo Adicional - Comentários
Primeiros Escritos, “A Conversão de Saulo”, p. 200-202.
Caminho a Cristo, capítulo 7, “Uma Nova Pessoa”, p. 57-65.