11.8.21

Tornar Prático

Quarta-feira, 11 de Agosto


Para perdoar, devemos admitir que estamos feridos. Isto é difícil de fazer, porque temos a tendência de tentar esconder os nossos sentimentos em vez de os trabalhar. Faz bem reconhecer diante de Deus emoções não cristãs como o ressentimento e a ira. Vemos isto frequentemente nos Salmos. Podemos sentir-nos livres para dizer a Deus que não gostamos do que aconteceu nem de como fomos tratados e que isso nos entristece ou irrita, ou ambas as coisas. José chorou ao ver os seus irmãos novamente e reviver alguns sentimentos do seu passado.

5. O que revela a declaração de Jesus na cruz sobre o momento certo para perdoar? Lucas 23:34

Jesus não esperou que pedíssemos perdão primeiro. Não temos que esperar que o nosso ofensor peça perdão. Podemos perdoá-lo sem que ele aceite o nosso perdão.

6. Como devemos agir com aqueles que nos magoam? Lucas 6:28; Mateus 5:44

O perdão, como o amor, começa com uma escolha e não com um sentimento. Escolhemos perdoar, mesmo que as nossas emoções não concordem com essa decisão. Deus sabe que na nossa própria força esta escolha é impossível, mas “para Deus tudo é possível” (Marcos 10:27). Por isso, devemos orar por aqueles que nos feriram. Em alguns casos, eles podem já ter morrido, mas ainda podemos orar a Deus para que Ele nos dê capacidade de os perdoar.

Evidentemente, nem sempre é fácil perdoar. A dor e os danos sofridos podem ser devastadores, deixando-nos feridos, paralisados, destruídos. A cura virá, se permitirmos, mas apegar-nos à amargura, à ira e ao ressentimento tornará a cura muito mais difícil, se é que é possível.

A cruz é o melhor exemplo de quanto custou ao próprio Deus nos perdoar. Se o Senhor pôde passar por isso por nós, mesmo sabendo que muitos O rejeitariam, então certamente também podemos aprender a perdoar.

Quem precisa perdoar, por causa dessa pessoa e por si mesmo?