6.8.21

O Grande Conflito, Próximo e Pessoal

Quinta-feira, 05 de Agosto


José sofreu por causa da sua decisão fundamentada em princípios (Génesis 39:11-20) e foi preso. Como propriedade de Potifar, José poderia ter sido morto. É evidente que Potifar não acreditou na sua esposa, mas tomou uma atitude para proteger a sua reputação. Apesar das circunstâncias horríveis, as Escrituras dizem: “O Senhor, porém, estava com José” (Génesis 39:21). A vida na Terra não é justa. O bem nem sempre é recompensado, e o mal nem sempre é punido. Mas há uma boa notícia: José encontrou descanso, mesmo na prisão, porque Deus estava com ele. José não se concentrou na injustiça da situação, não se retraiu nem desistiu de Deus.

7. O que fez José na prisão? Como se relacionou ele com as pessoas? Génesis 39:21– 40:22

Na prisão, José trabalhou com a realidade, não com o ideal. Fez contatcos e ajudou os outros, embora a situação ali estivesse longe do ideal. Além disso, José não deixou de pedir ajuda e tornar-se vulnerável. Ele pediu ajuda ao copeiro, a quem tinha interpretado o sonho.

8. Qual é a perspectiva geral dos relacionamentos apresentada por Paulo? Efésios 6:1-13

Os nossos relacionamentos são reflexos em miniatura do grande conflito entre Deus e Satanás, que tem assolado o mundo ao longo dos tempos. Isto significa que não existem relacionamentos perfeitos e que as relações humanas devem ter uma dinâmica de desenvolvimento. Satanás tem interesse em usar os nossos vínculos sociais – especialmente os mais próximos de nós – em seu proveito, para nos ferir e frustrar a vontade de Deus para a nossa vida. Podemos ser gratos porque não fomos deixados sozinhos para combater estas batalhas. A Palavra de Deus estabelece princípios para a nossa convivência. A Sua promessa de nos dar sabedoria (Tiago 1:5) estende-se aos relacionamentos. Como Ele esteve com José, promete estar connosco quando enfrentarmos dificuldades nas nossas relações sociais.

Pense na promessa de Deus em Tiago 1:5 e separe um momento para pedir sabedoria nos seus relacionamentos. Como se pode abrir à influência do Espírito Santo ao se relacionar com as pessoas?

Sexta-feira, 06 de Agosto

Estudo Adicional

“Eis um exemplo a todas as gerações que vivem na Terra [...]. Deus será um auxílio presente e Seu Espírito, um escudo. Embora cercados pelas mais severas tentações, existe uma fonte de força à qual podemos recorrer e por meio da qual podemos resistir a essas tentações. Quão feroz foi o ataque à moralidade de José! Esse ataque veio de alguém influente, do tipo que provavelmente poderia extraviá-lo. No entanto, com que rapidez e firmeza foi resistido [...]. José havia colocado sua reputação e interesses nas mãos de Deus. E embora ele tivesse sofrido aflição por um tempo, a fim de que fosse preparado para ocupar uma posição importante, Deus guardou com segurança aquela reputação que tinha sido manchada por uma perversa acusadora. Depois, no momento certo, Ele fez com que José resplandecesse. Deus fez até mesmo da prisão o caminho para a exaltação de José. A virtude, com o tempo, trará sua recompensa. O escudo que cobria o coração de José era o temor de Deus, que o fazia ser fiel e justo ao seu senhor, e fiel a Deus. José desprezou a ingratidão que poderia levá-lo a abusar da confiança de seu senhor, embora seu senhor talvez jamais soubesse disso.” Ellen G. White, The Spirit of Prophecy, v. 1, p. 132

Perguntas para consideração:

1. Ser cristão nominal não nos trará descanso nos nossos relacionamentos. Quais são as diferenças entre adventistas guiados pela cultura e os verdadeiros crentes?

2. Imagine uma irmã recém-batizada na igreja cujo marido não gosta das mudanças que vê nela. Com base na Bíblia, qual seria o seu conselho para esta irmã?

3. Leon Tolstói escreveu: “Todas as famílias felizes são iguais; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”. Como podemos seguir os princípios do amor, do perdão, de levar as cargas uns dos outros, para trazer cura aos nossos relacionamentos?

4. Diante das tragédias, porque é que a fé e as promessas de Deus são cruciais? É importante estar preparado para os tempos maus, especialmente quando vivemos bons momentos?