12.7.21

As Raízes Da Inquietação [Sábado e Domingo]

Lição 3, 10 a 16 de Julho


Sábado à tarde

VERSO ÁUREO: “Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa.” Tiago 3:16

LEITURAS DA SEMANA: Mateus 10:34-39; Lucas 12:13-21; Filipenses 2:5-8; Lucas 22:14-30; Mateus 23:1-13

O álamo é uma árvore bela, e pode atingir cerca de 15 a 30 metros de altura. Ele floresce em climas frios, com verões frescos. A sua madeira é utilizada em móveis e na fabricação de fósforos e papel. VEados e outros animais alimentam-se geralmente de álamos jovens durante invernos rigorosos, pois a casca desta árvore contém muitos nutrientes. O álamo precisa de muito sol e está sempre a crescer – mesmo no inverno, o que o torna uma importante fonte de alimento para diferentes animais nesta estação.

No entanto, o álamo é mais famoso por ter um dos maiores sistemas de raízes do mundo vegetal. A suas raízes espalham-se por rebentos subterrâneos e formam uma colónia que se pode espalhar de forma relativamente rápida, cobrindo grandes áreas. Um álamo pode viver até 150 anos, mas o organismo maior debaixo do solo pode viver milhares de anos.

Nesta semana, vamos estudar as raízes da inquietação. Há muitas coisas que nos impedem de encontrar descanso em Jesus. Algumas são óbvias e não requerem muita atenção. Outras são menos evidentes e, como acontece com o enorme organismo do álamo, invisível sob o solo, nem sempre temos consciência das atitudes e ações que nos separam do Salvador.

Domingo, 11 de Julho

Jesus Traz Divisão

Pouquíssimas pessoas gostam de conflictos. Ansiamos por harmonia e paz. Até fazemos seminários sobre pacificação e resolução de conflictos nas nossas igrejas e instituições.

1. Jesus disse que não veio trazer paz, mas espada. O que significa isto, considerando que Jesus é o “Príncipe da Paz” (Isaías 9:6)? Mateus 10:34-39

A declaração de Jesus em Mateus 10:34-39 é chocante. O Salvador, que veio como um bebé indefeso, não na condição de rei, e que pregava amor ao próximo e aos inimigos, disse aos Seus seguidores que Ele traria divisão e conflictos. Os Seus discípulos e o Seu público podem-se ter perguntado, como nós também fazemos: “Como pode ser?”

Do que fala realmente Mateus 10:35-39 é de obediência e lealdade. Ao citar Miqueias 7:6, Jesus desafiou o Seu público a fazer escolhas para a eternidade. O filho devia amar e honrar os seus pais. Esta era uma exigência da lei que Moisés tinha recebido no monte. Era parte do modo de operação exigido por Deus. Contudo, se este amor superasse o compromisso do ouvinte com Jesus, seria necessária uma decisão difícil. Um pai e uma mãe deviam amar e cuidar dos seus filhos. No entanto, se esse amor superasse o compromisso dos pais com Jesus, também exigiria uma decisão difícil. Jesus lembra-nos que as coisas mais importantes devem vir primeiro.

Cristo expressou esta escolha ao formular três frases, e em cada uma utilizou o termo “digno”. A dignidade não se fundamenta em padrões morais elevados nem em vencer o pecado. A dignidade ou merecimento tem por base o nosso relacionamento com Jesus. Somos dignos quando O escolhemos acima de todas as coisas – inclusive mãe, pai ou filhos. Escolhemos o sofrimento da cruz e seguimos Jesus.

“Não tenho maior desejo do que ver nossa juventude imbuída do espírito da religião pura que a levará a tomar a cruz e seguir a Cristo. Prossigam, jovens discípulos de Jesus, controlados pelo princípio, envolvidos nas vestes de pureza e de justiça. Seu Salvador os conduzirá à posição mais bem preparada aos seus talentos e onde possam servir melhor.” Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 87

Às vezes somos forçados a carregar a cruz que não escolhemos e, outras vezes, voluntariamente carregamos a cruz. Qual é o segredo para carregar a cruz fielmente?