25.3.21

Comunidade De Fé

Quarta-feira, 24 de Março


Os israelitas eram um “reino sacerdotal e povo santo” (Êxodo 19:6), e possuíam sacerdotes especiais designados para os representar como líderes de adoração. Mas, no futuro, alguns gentios seriam líderes de adoração (Isaías 66:21).

8. Como é que esta mudança afetaria a renovada comunidade de fé? (veja Mateus 28:19; Atos 26:20; Gálatas 3:28; Colossenses 3:11; 1 Timóteo 3:16).

Na “nova ordem mundial” de Deus, os gentios não apenas se uniriam ao Seu povo, mas também seriam parceiros em igualdade com judeus numa comunidade de fé que seria um “sacerdócio real”. Portanto, a distinção entre judeus e gentios tornar-se-ia funcionalmente irrelevante.

9. Quando é que esta profecia de Isaías foi cumprida?

Paulo, o missionário para os gentios, proclamou: “não há judeu nem grego [...]; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa.” (Gálatas 3:28, 29).

Tornar-se herdeiro da promessa e, portanto, um exaltado “sacerdócio real” não era um mandato para o elitismo presunçoso, mas uma ordem para se juntar aos judeus na proclamação das “virtudes Daquele que” os tinha chamado “das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9; compare com Isaías 66:19).

A ascensão dos gentios não dava aos judeus o direito de reclamar que Deus era injusto ao lhes dar recompensa igual. Também não autorizava os gentios a tratar os irmãos e irmãs judeus com desrespeito, tal como os trabalhadores contratados no início do dia não deviam desprezar os contratados mais tarde (Mateus 20:1-16). Primeiro “aos judeus foram confiados os oráculos de Deus” (Romanos 3:2) como canal divino de revelação. Paulo escreveu aos gentios: “E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos” (Romanos 11:17, 18).