30.3.21

À Imagem Do Criador

Segunda-feira, 29 de Março


2. Deus criou a humanidade – homem e mulher – “à Sua imagem” (Génesis 1:27). Com base nesta ideia, responda às seguintes perguntas:

I. O que significa o facto de Deus nos ter criado à Sua imagem? Em que sentido somos feitos “à Sua imagem”?

II. O Senhor fez outras coisas “à Sua imagem”, além do ser humano? O que revela isto sobre a nossa condição única, em contraste com o resto da criação? Que lições podemos tirar deste contraste?

III. O que encontramos mais, no relato da criação, que diferencia o ser humano das outras criaturas feitas pelo Senhor? (Génesis 2:7, 18-25).

Embora tenhamos que falar de Deus na terminologia humana, não nos devemos esquecer de que Ele é um Ser espiritual (João 4:24), possuindo características divinas. Tudo que podemos dizer é que, na nossa natureza física, mental e espiritual, reflectimos de alguma forma o Criador, por mais que muitas coisas sobre Ele ainda estejam, pelo menos para nós, envoltas em mistério. No entanto, a Bíblia enfatiza os aspectos espirituais e intelectuais da nossa mente. Podemos desenvolver estes aspectos. A singularidade da mente humana é o que torna possível o relacionamento com Deus, algo que o resto das criaturas terrestres parece incapaz de fazer.

Observe também o relato singular de como Deus criou a mulher. Tanto o homem como a mulher partilham o incrível privilégio de terem sido feitos à imagem de Deus. Na sua criação, não há indícios de inferioridade de um para o outro. O próprio Deus criou os dois do mesmo material. Deus criou os dois iguais desde o início e colocou-os juntos num relacionamento especial com Ele. Ambos tiveram a mesma oportunidade de desenvolver o seu carácter dado por Deus de maneira que O glorificasse.

“O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma “adjutora” — ajudadora esta que lhe correspondesse — a qual estava em condições de ser sua companheira, e que poderia ser um com ele, em amor e simpatia. Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como igual, e ser amada e protegida por ele.” Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 18