Quinta-feira, 05 de Setembro
O convite e apelos transformadores do evangelho “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Apocalipse 14:6) têm continuado em toda a história cristã. No entanto, o Apocalipse descreve uma proclamação renovada desta mensagem (as boas-novas sobre Jesus e tudo o que isso implica) no fim dos tempos.
7. Leia Apocalipse 14:6, 7. Como está a compreensão comum do evangelho, resumida em João 3:16, incluída na mensagem específica do anjo, no verso 7?
Apocalipse 14:7 reúne três elementos essenciais já observados neste estudo sobre a preocupação de Deus com o mal, a pobreza e a opressão em toda a história da Bíblia:
Juízo. O apelo ao juízo (para que a justiça seja feita) tem sido um clamor repetido dos que têm sido oprimidos ao longo da história. Felizmente, a Bíblia descreve Deus como Aquele que ouve os clamores dos aflitos. Como foi muitas vezes expressado nos Salmos, por exemplo, os que estavam a ser tratados de forma injusta consideravam o juízo uma boa notícia.
Adoração. Os escritos dos profetas hebreus relacionam muitas vezes a adoração e as boas obras, especialmente ao comparar a adoração dos que afirmavam ser o povo de Deus com os erros que eles tinham cometido e continuavam a praticar. Em Isaías 58, por exemplo, Deus declarou explicitamente que a adoração que Ele mais desejava eram atos de bondade e cuidado para com os pobres e necessitados (veja Isaías 58:6, 7).
Criação. Como vimos, um dos elementos fundamentais do apelo de Deus por justiça é a família comum da humanidade, o facto de que todos fomos criados à Sua imagem e somos amados por Ele, de que temos valor aos Seus olhos e de que ninguém deve ser explorado nem oprimido pela ganância de outros e pelo seu lucro injusto. Parece claro que esta proclamação do evangelho no fim dos tempos é um chamado amplo e abrangente para aceitarmos o resgate, a redenção e a restauração que Deus deseja para a humanidade caída. Portanto, mesmo entre as questões relativas à adoração verdadeira e falsa e à perseguição (veja Apocalipse 14:8-12), o povo de Deus defenderá o que é certo, os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, mesmo no meio dos piores males.
Como podemos encontrar maneiras de ministrar aos necessitados e, ao mesmo tempo, partilhar com eles tanto a esperança como a advertência encontradas nas três mensagens angélicas?
