Segunda-feira, 16 de Setembro
Resistindo à possibilidade de deixar que as boas intenções sejam esmagadas por “todos os problemas do mundo”, muitos gostavam de contribuir mais para fazer a diferença na vida dos sofredores. Há uma série de atitudes e ações que podem levar-nos a responder de maneira positiva ao sofrimento dos necessitados.
Compaixão: Como vimos, reconhecer e ter empatia pela dor dos que estão a sofrer são os primeiros passos para a ação. Precisamos manter a nossa sensibilidade ao sofrimento e fazer com que ela aumente. Hoje, as pessoas falam em “fadiga da compaixão” – a ideia de que estamos tão expostos à tristeza e à tragédia que ficamos exaustos com as muitas causas que demandam a nossa energia emocional e apoio financeiro. Jesus estava bem ciente do mal e da dor ao Seu redor; ainda assim, Ele permaneceu compassivo. Também nos devemos manter assim.
Educação: Visto que muitas situações de injustiça e pobreza são complicadas, é importante ouvir e descobrir o que pudermos sobre estas situações. Há muitos exemplos de pessoas bem-intencionadas que causaram danos à vida de outras ao tentarem ajudá-las. Embora isto não seja desculpa para a inatividade, devemos buscar envolver-nos de maneira esclarecida e ponderada.
Oração: Quando vemos um problema, o nosso primeiro pensamento é tomar uma atitude “prática”. Mas a Bíblia lembra-nos que a oração é prática. Podemos fazer a diferença na vida dos pobres e oprimidos ao orarmos por eles e pelos que exercem poder sobre eles (veja 1 Timóteo 2:1, 2), e ao buscarmos a orientação divina sobre como podemos responder melhor e avançar mais no que toca a oferecer ajuda (veja Provérbios 2:7, 8).
Expectativas: Outro elemento importante na obra de aliviar o sofrimento é ter expectativas adequadas, dada a complexidade das circunstâncias sociais, políticas e pessoais. A nossa esperança deve ser oferecer às pessoas escolhas e oportunidades que elas podiam não ter tido de outra maneira. Às vezes, o que as pessoas fazem com estas oportunidades decepciona-nos, mas devemos respeitar essas escolhas. Sempre que tentamos trabalhar a favor dos sofredores, o nosso princípio orientador deve ser: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Mateus 7:12).
Leia Tiago 1:5-8. Qual é a função da oração na ação cristã? De acordo com Tiago 2:15, 16, como podemos contribuir para que as nossas orações pelos outros sejam respondidas?