Segunda-feira, 09 de Setembro
A religião tem sido muitas vezes criticada por uma tendência de tirar o foco dos cristãos da vida presente e atraí-los a uma vida melhor no além. A crítica é que a ênfase noutro domínio torna-se uma forma de escapismo santificado e torna o cristão menos benéfico para o mundo e para a sociedade. Por vezes, os cristãos têm-se tornado vulneráveis a estas críticas, às vezes até cultivando, pregando e praticando estas atitudes.
Também temos exemplos terríveis de pessoas poderosas que dizem aos pobres e oprimidos que simplesmente aceitem a sua triste sorte aqui, pois, quando Jesus voltar, tudo será corrigido.
É evidente que o nosso mundo é caído, arruinado e trágico e não há nada de errado nem inapropriado em almejar o dia em que Deus colocará o mundo em ordem, em que Ele acabará com a injustiça, a dor e a tristeza e substituirá a desordem atual pelo Seu reino glorioso e justo. Afinal, sem essa esperança e essa promessa, não teríamos realmente nenhuma perspectiva.
No Seu sermão sobre o fim do mundo (veja Mateus 24 e 25), Jesus passou a primeira metade do Seu discurso a detalhar a necessidade de fugir, chegando ao ponto de dizer que, se “aqueles dias” “não tivessem” “sido abreviados, ninguém seria salvo” (Mateus 24:22). Contudo, esta é mais uma introdução à Sua explicação sobre o significado das promessas de Deus. No contexto da esperança cristã para o futuro, concentrar-se unicamente no aspecto da “fuga” é não entender algumas das questões mais profundas que Jesus estava a apresentar.
2. Leia Mateus 24 e 25. Quais são os pontos mais importantes da sua leitura deste sermão de Jesus? Como resumiria as instruções de Cristo sobre como devemos viver enquanto esperamos o Seu regresso?
As nossas crenças sobre o futuro têm implicações importantes sobre a nossa maneira de viver hoje. Uma confiança saudável nas promessas de Deus para o futuro do nosso mundo deve ser o catalisador do envolvimento ativo, a faísca de uma vida rica e profunda e que faz a diferença para os outros.
Como devem a esperança e a promessa do regresso de Jesus influenciar a nossa maneira de viver hoje, especialmente no contexto de ajudar os necessitados?
