Segunda-feira, 07 de Janeiro
3. De acordo com Apocalipse 1:10, Êxodo 31:13, Isaías 58:13 e Mateus 12:8, qual dia é claramente especificado como o dia do Senhor? Este dia foi importante para João no meio das suas dificuldades?
“Foi no sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo. O sábado era tão religiosamente observado por João em Patmos como quando estava a pregar ao povo nas cidades e vilas da Judeia. Considerava como sua propriedade as preciosas promessas feitas em referência a este dia.” Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 581
Em Apocalipse 1:10, sugere-se claramente que o apóstolo João recebeu a visão no sétimo dia, o sábado. Embora aguardasse com ansiedade os eventos futuros, até há segunda vinda de Cristo (compare com Apocalipse 1:7), chamada “o Dia do Senhor” (Isaías 13:6-13; 2 Pedro 3:10), João estava a falar sobre o dia em que ele teve a visão destes eventos futuros, e esse dia foi sábado, o “Dia do Senhor”.
Evidentemente, no meio dos sofrimentos do apóstolo, esse sábado repleto de visões deve-se ter tornado para ele uma amostra da vida livre de sofrimento que ele e os fiéis de todos os séculos experimentarão após a segunda vinda de Cristo. De facto, no pensamento judaico, o sábado é considerado um prenúncio do olam haba, “o mundo vindouro”.
“O sábado, que Deus instituiu no Éden, era […] precioso para João na solitária ilha […] Que sábado foi aquele para o solitário exilado, sempre precioso aos olhos de Cristo, mas agora exaltado mais do que nunca! Ele jamais tinha aprendido tanto sobre Jesus; nunca tinha ouvido verdades tão sublimes.” Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 1066
Compare as duas versões do quarto mandamento do Decálogo, em Êxodo 20:11 e Deuteronômio 5:15. Estes textos apontam para o sétimo dia, o sábado, como um memorial da criação e também da redenção, lembrando-nos de que Deus nos criou e nos redimiu. A cada sábado, como podemos manter diante de nós a realidade de Deus como Criador e Redentor? De que adiantaria se Ele fosse o nosso Criador mas não fosse o nosso Redentor?