5.1.19

Comentário – Entre os Candelabros

Comentários de Ellen White: Lição 02 – Entre os Candelabros 

SÁBADO A TARDE – 05 DE JANEIRO 2019 – INTRODUÇÃO 

“Mesmo quando foi decidido que ele já não poderia permanecer no Céu, a Sabedoria infinita não destruiu a Satanás. […] Tivesse ele sido imediatamente excluído da existência, e teriam servido a Deus antes por temor do que por amor. A influência do enganador não teria sido destruída por completo, tampouco o espírito de rebelião se teria desarraigado totalmente. Devia-se permitir que o mal chegasse a sazonar. Para o bem do Universo inteiro, através dos séculos sem fim, devia Satanás desenvolver mais completamente os seus princípios, para que as suas acusações contra o governo divino pudessem ser vistas sob a sua verdadeira luz por todos os seres criados, e para sempre pudessem ser postas acima de qualquer dúvida a justiça e misericórdia de Deus e a imutabilidade da Sua lei.” O Grande Conflito, p. 498, 499 

“Deus é amor. Tem cuidado pelas criaturas que formou. “Como um pai se compadece dos seus filhos, assim o Senhor Se compadece daqueles que O temem” (Salmos 103:13). “Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus” (1 João 3:1). Que precioso privilégio este, de sermos filhos e filhas do Altíssimo, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Jesus Cristo! Não nos lamentemos, pois, nem nos entristeçamos porque nesta vida não estamos isentos de decepções e aflição. Se, na providência de Deus, somos chamados a suportar provações, aceitemos a cruz, e bebamos o amargo cálice, lembrando-nos de que é a mão de um Pai que o faz chegar aos nossos lábios. Confiemos Nele nas trevas da mesma maneira que na luz. Não podemos crer que Ele nos dará tudo que for para o nosso bem? “Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas?” (Romanos 8:32). Mesmo na noite da aflição, como poderemos recusar a erguer o coração e a voz em grato louvor, quando nos lembramos do amor a nós expresso na cruz do Calvário?” Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 315, 316 

“Mas quando acreditamos que Deus nos ama, e nos quer fazer bem, cessamos de afligir-nos a respeito do futuro. Confiaremos em Deus assim como uma criança confia num amoroso pai. Então desaparecerão as nossas turbações e tormentos; pois a nossa vontade fundir-se-á com a vontade de Deus. 

Cristo não nos deu promessa alguma de auxílio para quando levarmos hoje os fardos de amanhã. Disse Ele: “a Minha graça te basta” (2 Coríntios 12:9); mas, como o maná dado no deserto, a Sua graça é concedida diariamente, para a necessidade do dia. Como as multidões de Israel na sua vida de peregrinos, encontraremos manhã após manhã o pão do Céu para a provisão do dia. 

Pertence-nos um dia de cada vez, e durante o mesmo cumpre-nos viver para Deus. Por esse dia devemos colocar na mão de Cristo, em solene serviço, todos os nossos desígnios e planos, depondo sobre Ele toda a nossa solicitude, pois tem cuidado de nós.” O Maior Discurso de Cristo, p. 100, 101