"Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima." Lucas 21:28
31.1.19
Os Sete Selos - Terça a Quinta
A Cena do Quarto Selo
4. Que cena é retratada em Apocalipse 6:7, 8?
A cor do cavalo no quarto selo é expressada pela palavra grega chloros, que é a cor cinza-pálido de um cadáver em decomposição. O nome do cavaleiro era Morte; entretanto, o Inferno [Hades], o lugar dos mortos, acompanhava-o. Ambos receberam autoridade sobre um quarto da Terra para destruir as pessoas pela espada, fome, pragas e feras selvagens (Mateus 24: 7, 8).
A boa notícia é que o poder da Morte e do Inferno [Hades] é muito limitado. Eles só receberam autoridade sobre uma parte (um quarto) da Terra. Jesus assegurou-nos de que Ele tem as chaves do Inferno [Hades] e da Morte (veja Apocalipse 1:18).
5. Recapitule o conteúdo das mensagens às igrejas de Éfeso, Esmirna, Pérgamo e Tiatira (Apocalipse 2). Compare a situação nessas igrejas com as cenas da abertura dos primeiros quatro selos. Que paralelos podemos observar entre elas?
As cenas representadas nos sete selos descrevem a história da igreja. Assim como no caso das sete igrejas, os selos estão relacionados aos diferentes períodos da história cristã. Durante os tempos apostólicos, o evangelho se espalhou rapidamente por todo o mundo. Depois, houve o período de perseguição no Império Romano, desde o final do primeiro século até ao início do quarto século conforme descrito na cena do segundo selo. O terceiro selo aponta para o período de transigência do quarto e quinto séculos, caracterizados por uma fome espiritual da Bíblia, que levou à “Idade das Trevas”. O quarto selo descreve apropriadamente a morte espiritual que caracterizou o cristianismo durante aproximadamente mil anos.
Em Apocalipse 6:6, afirma-se que “o azeite e o vinho” não seriam afetados pela fome representada no terceiro selo. O azeite simboliza o Espírito Santo (1 Samuel 16:13; Atos 10:38), e o vinho novo a salvação (Marcos 2:22). Mesmo quando a Palavra de Deus é escassa, o Espírito atua e a salvação está disponível aos que buscam a verdade?
A Cena do Quarto Selo – Comentários
“Anjos estão a segurar os quatro ventos, representados como um cavalo furioso à procura de se soltar, e arremeter sobre a face de toda a Terra, levando a destruição e a morte na sua esteira. […]
Digo-vos no nome do Senhor Deus de Israel que todas as influências maléficas e desalentadoras estão a ser dominadas por mãos de anjos invisíveis, até que todos os que labutam no temor e amor de Deus sejam selados nas suas frontes.” Carta 138, 1897; Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 409
“Satanás não pode […] manter em morte espiritual uma pessoa que, com fé, recebe a poderosa palavra de Cristo. Deus diz a todos quantos se acham mortos em pecado: “Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos” (Efésios 5:14). Esta palavra é vida eterna. Como a palavra de Deus, que ordenou ao primeiro homem viver, dá-nos ainda vida; como a de Cristo: “Jovem, eu te mando: Levanta-te”, deu a vida ao jovem de Naim, assim esta frase “Levanta-te dentre os mortos”, é vida para a pessoa que a recebe. Deus “nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor” (Colossenses 1:13). Tudo nos é oferecido na Sua palavra. Se recebemos a palavra, temos a libertação.” O Desejado de Todas as Nações, p. 320
“Alguns há na igreja que precisam firmar-se às colunas da nossa fé, aprofundar-se e encontrar um fundamento sólido, em vez de vacilar na superfície da agitação, agindo por impulsos. Há na igreja dispépticos espirituais. Fazem de si mesmos inválidos; a sua debilidade espiritual é resultado da própria conduta instável. São atirados daqui para lá, pelos mutáveis ventos de doutrina, ficando frequentemente confusos e lançados na incerteza por serem inteiramente movidos pelo sentimento. São cristãos sensacionalistas, sempre sedentos de alguma coisa nova e diferente; doutrinas estranhas confundem a sua fé e eles são inúteis à causa da verdade.
Deus pede homens e mulheres estáveis, de propósitos firmes, nos quais se possa confiar em tempos de perigo e provação, tão firmemente arraigados e fundados na verdade como as colinas eternas, que não sejam movidos para a direita nem para a esquerda, mas que marchem sempre avante e se encontrem sempre no lado certo.” Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 75
“O Salvador venceu para mostrar ao homem como ele pode vencer. Todas as tentações de Satanás, Cristo enfrentava com a Palavra de Deus. Confiando nas promessas divinas, recebia poder para obedecer aos mandamentos de Deus, e o tentador não podia alcançar vantagem. […]
Coisa alguma é aparentemente mais desamparada, e na realidade mais invencível, do que a alma que sente o seu nada, e confia inteiramente nos méritos do Salvador. Pela oração, pelo estudo da Sua Palavra, pela fé na Sua constante presença, a mais fraca das criaturas humanas pode viver em contacto com o Cristo vivo, e Ele a segurará com mão que nunca a soltará.” A Ciência do Bom Viver, p. 181, 182
Quarta-feira, 30 de Janeiro
A Abertura do Quinto Selo
6. Leia Apocalipse 6:9, 10. O que acontece nestes versos?
A palavra alma na Bíblia denota a pessoa completa (Génesis 2:7). O martírio do fiel e perseguido povo de Deus foi retratado aqui em termos do sangue sacrifical derramado na base do altar do sacrifício no santuário terrestre (Exodo 29:12; Levítico 4:7). O povo de Deus tem sofrido injustiça e morte por sua fidelidade ao evangelho. Ele clama a Deus, pedindo-Lhe que intervenha e o vingue. Estes textos tratam da injustiça cometida aqui na Terra; eles não falam sobre o estado dos mortos. Afinal, estas pessoas não parecem estar a desfrutar a alegria do Céu.
7. Leia Apocalipse 6:11, Deuteronómio 32:43 e Salmos 79:10. Qual foi a resposta do Céu às orações dos mártires?
Os santos mártires receberam vestes brancas que representam a justiça de Cristo, o que levou à sua vindicação – A Sua dádiva àqueles que aceitam a Sua oferta de graça (Apocalipse 3:5; 19:8). Depois, eles foram informados de que teriam que repousar até que se completasse o número dos seus irmãos, que passariam por uma experiência semelhante. É importante notar que o texto grego de Apocalipse 6:11 não tem a palavra número. O Apocalipse não fala de um número de santos martirizados a ser alcançado antes do retorno de Cristo, mas da plenitude em relação ao seu caráter. O povo de Deus torna-se pleno e perfeito pelo manto da justiça de Cristo, e não pelo seu próprio mérito (Apocalipse 7:9, 10). Os santos mártires não serão ressuscitados nem vindicados até à segunda vinda de Cristo e o início do milénio (Apocalipse 20:4).
A cena do quinto selo aplica-se historicamente ao período anterior e posterior à Reforma, durante o qual milhões de pessoas foram martirizadas por causa da sua fidelidade (Mateus 24:21). Ela também evoca a experiência do povo sofredor de Deus ao longo da história, desde o tempo de Abel (Génesis 4:10) até ao dia em que Deus finalmente vingará “o sangue dos Seus servos” (Apocalipse 19:2).
“Até quando, ó Soberano Senhor?” Esse tem sido o grito do povo sofredor ao longo da história. Quem nunca lutou contra a injustiça? Que conforto encontra na cena do quinto selo?
A Abertura do Quinto Selo – Comentário
“As ferventes orações do Seu povo serão atendidas; pois Deus Se agrada de que o Seu povo O busque de todo o coração e confie Nele como seu libertador. Ele será procurado para fazer estas coisas a favor do Seu povo e Se levantará como o protetor e vingador deles. “Não fará Deus justiça aos Seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite?”.” Lucas 18:7; RH, 21/12/1897; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1203
“Cristo não nos deu meramente instruções quanto ao caminho em que devemos viajar, mas Ele veio para ser o nosso Mestre. Não nos disse meramente como devíamos obedecer, mas na Sua própria vida deu-nos exemplo prático de como devíamos obedecer. Assim, Ele é um verdadeiro ajudador. Indo à nossa frente Ele abate os obstáculos e diz-nos para andar nas Suas pisadas. O nosso bendito Salvador declara: “Segue-Me. Eu conduzir-te-ei. ‘Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida’ (João 14:6). Aquele que Me segue, não andará na escuridão”. […]
“O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante do Meu Pai e diante dos Seus anjos” (Apocalipse 3:5). As vestes brancas são os trajes da justiça de Cristo, e todos quantos têm essa justiça são participantes da natureza divina. Eles têm gravado sobre si, “o nome do Meu Deus, o nome da cidade do Meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do Meu Deus, e o Meu novo nome”.” Olhando para o Alto [MM 1983], p. 176
“Animo, fortaleza, fé e implícita confiança no poder de Deus para salvar, não nos vêm num instante. Estas graças celestiais são adquiridas pela experiência dos anos. Por uma vida de santo esforço e firme apego à retidão, os filhos de Deus estiveram a selar o seu destino. Assediados de inúmeras tentações, souberam que deviam resistir firmemente ou ser vencidos. Compreenderam que tinham uma grande obra para fazer, e em qualquer momento podiam ser chamados a depor a sua armadura; e se chegassem ao fim da sua vida com seu trabalho inacabado, isso significaria perda eterna. Aceitaram avidamente a luz do Céu, como fizeram os primeiros discípulos, dos lábios de Jesus. Quando estes primitivos cristãos foram exilados para as montanhas e desertos; quando abandonados em masmorras para morrer de fome, de frio, ou pela tortura; quando o martírio parecia ser o único caminho para saírem da sua angústia, regozijaram-se de que fossem considerados dignos de sofrer por amor de Cristo, que por eles foi crucificado. O digno exemplo deles será um conforto e animação para o povo de Deus, que passará por um tempo de angústia tal como nunca houve.” Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 213
Quinta-feira, 31 de Janeiro
A Abertura do Sexto Selo
No quinto selo, vemos o povo de Deus a sofrer injustiça neste mundo hostil e a clamar pela intervenção do Senhor em seu favor. Chegou a hora de Deus intervir em resposta às orações do Seu povo.
8. Leia Apocalipse 6:12-14, Mateus 24:29, 30 e 2 Tessalonicenses 1:7-10.
O que é revelado nestas passagens?
Os últimos três sinais do sexto selo foram aqueles preditos por Jesus em Mateus 24:29, 30. Eles deviam ocorrer perto do fim da “grande tribulação” (Apocalipse 7:14), em 1798, como precursores do segundo advento de Cristo. Como no caso da profecia de Cristo em Mateus 24, o Sol, a Lua, as “estrelas” (meteoros) e o Céu são literais neste verso. O uso da palavra “como” apresenta uma imagem de uma coisa ou acontecimento real – o Sol tornou-se preto como saco de crina, a Lua tornou-se como sangue, e as estrelas caíram sobre a Terra como quando uma figueira deixa cair os seus figos verdes. Os cristãos do mundo ocidental reconheceram o cumprimento das palavras de Jesus na sequência de cada um destes sinais: o terremoto de Lisboa, em 1755; o dia escuro de 19 de Maio de 1780, vivido no leste de Nova York e no sul da Nova Inglaterra; e a espetacular chuva de meteoros no oceano Atlântico, em 13 de novembro de 1833. O cumprimento desta profecia (Apocalipse 6:12-14) levou a uma série de reavivamentos e à conclusão de que a vinda de Cristo estava-se a aproximar.
Leia Apocalipse 6:15 a 17. Leia também Isaías 2:19, Oseias 10:8 e Lucas 23:30. As cenas retratam pessoas, de todas camadas sociais, apavoradas, tentando esconder-se do terror do cataclismo na vinda de Cristo. Elas pedem que as rochas e montanhas caiam sobre si a fim de se esconderem “da face Daquele que Se assenta no trono e da ira do Cordeiro” (Apocalipse 6:16). Chegou o momento para a administração da justiça, enquanto Cristo vem “para ser glorificado nos Seus santos” (2 Tessalonicenses 1:10). O fim dos perversos está descrito em Apocalipse 19:17 a 21.
A cena termina com a pergunta retórica dos ímpios aterrorizados: “É vindo o grande dia da Sua ira; e quem poderá subsistir?” (Apocalipse 6:17; veja também Naum 1:6; Malaquias 3:2). A resposta a esta pergunta é apresentada em Apocalipse 7:4: o povo selado de Deus poderá subsistir naquele dia.
“Quem poderá suportar o dia da Sua vinda?” (Malaquias 3:2). Como responderia a esta pergunta e que razões bíblicas daria para essa resposta?
A Abertura do Sexto Selo – Comentários
“A profecia do Salvador relativa aos juízos que deviam cair sobre Jerusalém há de ter outro cumprimento, do qual aquela terrível desolação não foi senão tênue sombra. Na sorte da cidade escolhida podemos contemplar a condenação de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus e calcou a pés a Sua lei. […] Terríveis têm sido os resultados da rejeição da autoridade do Céu. Entretanto, cena ainda mais tenebrosa se apresenta nas revelações do futuro. Os registros do passado […] que são, em contraste com os terrores daquele dia em que o Espírito de Deus será totalmente retirado dos ímpios, não mais contendo a explosão das paixões humanas e ira satânica! O mundo contemplará então, como nunca dantes, os resultados do governo de Satanás.” O Grande Conflito, p. 36, 37
“Logo os nossos olhares foram dirigidos ao oriente, pois tinha aparecido uma nuvenzinha aproximadamente do tamanho da metade da mão de homem, a qual todos nós soubemos ser o sinal do Filho do homem. Todos nós em silêncio solene olhávamos a nuvem que se aproximava e se tornava mais e mais clara e esplendente, até converter-se numa grande nuvem branca. A parte inferior tinha aparência de fogo; o arco-íris estava sobre a nuvem, enquanto ao redor dela se achavam dez milhares de anjos, entoando um cântico agradabilíssimo; e sobre ela estava sentado o Filho do homem. Os cabelos, brancos e anelados, caíam-Lhe sobre os ombros; e sobre a cabeça tinha muitas coroas. Os pés tinham a aparência de fogo; na Sua destra trazia uma foice aguda e na mão esquerda, uma trombeta de prata. Os Seus olhos eram como chamas de fogo, que profundamente penetravam os Seus filhos. Todos os rostos empalideceram; e os daqueles a quem Deus tinha rejeitado se tornaram negros. Todos nós exclamamos então: “Quem poderá estar em pé? Estão as minhas vestes sem mancha?” Então os anjos cessaram de cantar, e houve algum tempo de terrível silêncio, quando Jesus falou: “Aqueles que têm mãos limpas e coração puro serão capazes de estar em pé; Minha graça vos basta.” Com isto nos iluminou o rosto e encheu de alegria o coração. E os anjos tocaram mais fortemente e tornaram a cantar, enquanto a nuvem mais se aproximava da Terra.” Primeiros Escritos, p. 15, 16
“Mas quem poderá suportar o dia da Sua vinda? E quem poderá subsistir quando Ele aparecer? Porque Ele é como o fogo do ourives e como a potassa dos lavandeiros.” Malaquias 3:2
“Aqueles que professam ser filhos e filhas de Deus deviam representá-Lo no caráter. […] É-nos concedida agora a oportunidade para formar caráter que nos capacite para entrada no reino do Céu. Aqueles que guardam os mandamentos de Deus terão direito à árvore da vida e atravessarão os portões da cidade. Com amor Deus nos deu uma lei para que possamos conhecer e eliminar aqueles traços de caráter que não podem ser tolerados no Céu. Ninguém pode entrar ali sob a acusação de roubo, adultério, maledicência ou negócios duvidosos, pois isso conduziria a outra guerra no Céu. A lei de Deus foi dada para afastar os homens dessas práticas, para que o seu caráter pudesse ser moldado segundo o caráter de Deus.” Olhando para o Alto [MM 1983], p. 106
The Opening of the Sixth Seal
Thursday, January 31
In the fifth seal, we see God’s people suffering injustice in a hostile world, crying for God’s intervention on their behalf. The time has come for God to intervene in answer to the prayers of His people.
Read Revelation 6:12-14 along with Matthew 24:29-30 and 2 Thessalonians 1:7-10. What is being revealed here?
The last three signs of the sixth seal were foretold by Jesus in Matthew 24:29-30. They were to occur near the end of the “great tribulation” (Revelation 7:14), in 1798, as the harbingers of the Second Coming. As with Christ’s prophecy in Matthew 24, the sun, moon, “stars” (meteors), and sky are literal here. The use of the words “as” or “like” paints a picture of an actual thing or event - the sun became black as sackcloth, the moon became like blood, and the stars fell to the earth as a fig tree drops its late figs. The Christians in the Western world recognized the fulfillment of Jesus’ words in the order of each of these signs: the Lisbon earthquake, in 1755; the dark day of May 19, 1780, (experienced in eastern New York and southern New England); and the spectacular meteor shower over the Atlantic Ocean, on November 13, 1833. The fulfillment of this prophecy, in Revelation 6:12-14 led to a series of revivals and to the realization that Christ’s second coming was near.
Read Revelation 6:15-17. Also read Isaiah 2:19, Hosea 10:8, and Luke 23:30. The scenes portray people of all walks of life in a panic trying to hide from the terror of the upheaval at the coming of Christ. They are asking rocks and mountains to cover them in order to protect them from “the face of Him who sits on the throne and from the wrath of the Lamb” (Revelation 6:16, NKJV). The time has arrived for justice to be dispensed as Christ comes “to be glorified in His saints” (2 Thessalonians 1:10, NKJV). The end of the wicked is described in Revelation 19:17-21.
The scene concludes with the rhetorical question by the terror-stricken wicked: “The great day of His wrath has come, and who is able to stand?” (6:17, NKJV; see also Nahum 1:6, Malachi 3:2). The answer to that question is given in Revelation 7:4: those who will be able to stand in that day are the sealed people of God.
“Who can endure the day of His coming?” (Malachi 3:2, NKJV). How would you answer that question, and what biblical reasons can you give for that answer? Bring your answers to class on Sabbath.
Os Sete Selos - Sábado a Segunda
Lição 5, 26 de Janeiro a 01 de Fevereiro
Sábado à tarde
VERSO PARA MEMORIZAR: “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o Teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda a tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a Terra.” Apocalipse 5:9, 10
LEITURAS DA SEMANA: Apocalipse 6:1-17; Levítico 26:21-26; Ezequiel 4:16; Deuteronómio 32:43; 2 Tessalonicenses 1:7-10
Em Apocalipse 6, continua a cena dos capítulos 4 e 5, que descrevem Cristo como digno de abrir o livro selado, pois, por Sua vida e morte vitoriosas, Ele recuperou o que foi perdido por Adão. A partir de então Ele estava pronto para levar adiante o plano da salvação até à sua execução final, através da abertura dos selos do livro.
O Pentecostes marcou o início da propagação do evangelho, através da qual Cristo expande o Seu reino. Portanto, a abertura dos selos refere-se à pregação do evangelho e às consequências de rejeitá-lo. A abertura do sétimo e último selo leva-nos à conclusão da história do mundo.
Em Apocalipse 3:21, o significado dos sete selos é decifrado: “Ao vencedor darei o direito de se sentar comigo no Meu trono, assim como Eu também venci e Me sentei com o Meu Pai no Seu trono” (Apocalipse 3:21). Os capítulos 4 e 5 falam da vitória de Cristo e da Sua dignidade, em virtude do Seu sacrifício no Calvário, para ser o nosso Sumo Sacerdote celestial e para abrir o livro. Os últimos versos do capítulo 7 descrevem os vencedores diante do trono de Cristo. Portanto, o capítulo 6 trata do povo de Deus no processo que o leva à vitória, para que possa compartilhar o trono de Jesus.
Comentários de Ellen White: Lição 05 – Os Sete Selos
Sábado à tarde – Introdução
“Os que entrarem na cidade de Deus receberão na fronte a coroa de ouro. Essa será uma cena jubilosa, a qual nenhum de nós pode correr o risco de perder. Lançaremos as nossas coroas aos pés de Jesus, e dar-Lhe-emos glória, louvando o Seu santo nome. Anjos unir-se-ão a nós nos cânticos de triunfo. Dedilhando as suas harpas de ouro, encherão todo o Céu de rica música e hinos ao Cordeiro.” Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 221
“A cruz de Cristo será o cântico dos remidos por toda a eternidade. No Cristo glorificado eles contemplarão o Cristo crucificado. Jamais se esquecerão de que Aquele cujo poder criou e manteve os inumeráveis mundos através dos vastos domínios do espaço, o Amado de Deus, a Majestade do Céu, Aquele a quem querubins e resplendentes serafins se deleitavam em adorar – humilhou-Se para levantar o homem decaído; que Ele carregou a culpa e a vergonha do pecado e Se escondeu da face do Seu Pai, até que as misérias de um mundo perdido Lhe quebrantaram o coração e aniquilaram a vida na cruz do Calvário. O facto de o Criador de todos os mundos, o Árbitro de todos os destinos, deixar a Sua glória e Se humilhar por amor do homem, despertará eternamente a admiração e a adoração do Universo. Ao olharem as nações dos salvos para o seu Redentor e contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo no Seu semblante; ao verem o Seu trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que o Seu reino não terá fim, irrompem em canção: ‘Digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus com o Seu mui precioso sangue!’” O Grande Conflito, p. 651
“Não se alcança posição no reino de Deus mediante favoritismo. Não é adquirida nem recebida mediante concessão arbitrária. É o resultado do caráter. A coroa e o trono são a prova de uma condição conquistada – prova do domínio do eu através da graça do nosso Senhor Jesus Cristo.
Muito tempo depois, quando João tinha sido levado à apreciação de Cristo mediante participação nos Seus sofrimentos, o Senhor Jesus revelou-lhe qual a condição de estar perto do Seu reino. “Ao que vencer”, disse Cristo, “lhe concederei que se assente comigo no Meu trono; assim como Eu venci, e Me assentei com o Meu Pai no Seu trono” (Apocalipse 3:21). Aquele que permanece mais próximo de Cristo é o que tem bebido mais profundamente do Seu espírito de amor que vai ao sacrifício – amor que “não trata com leviandade, não se ensoberbece […] não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal” (1 Coríntios 13:4, 5) – amor que atua no discípulo, como atuou no nosso Senhor, levando-O a dar tudo, a viver, a trabalhar e sacrificar-Se até à própria morte, pela salvação da humanidade.” Atos dos Apóstolos, p. 543
Domingo, 27 de Janeiro
A Abertura do Primeiro Selo
1. Leia Apocalipse 6:1-8, Levítico 26:21-26 e Mateus 24:1-14. Observe as palavras-chave em comum nestes textos. Qual é o significado dos quatro primeiros selos com base nestes paralelos?
Os acontecimentos representados nos sete selos devem ser entendidos no contexto das maldições da aliança do Antigo Testamento, especificadas em termos de espada, fome, pestes e feras do campo (Levítico 26:21-26). Ezequiel chamou-os os “quatro terríveis juízos” de Deus (Ezequiel 14:21). Eram juízos disciplinares pelos quais o Senhor, buscando despertar o Seu povo para a sua condição espiritual, castigou-o quando ele se tornou infiel à aliança. De forma semelhante, os quatro cavaleiros são o meio que Deus usa para manter o Seu povo desperto enquanto aguarda o retorno de Jesus.
Há também paralelos entre os primeiros quatro selos e Mateus 24:4-14, em que Jesus explicou o que aconteceria no mundo. Os quatro cavaleiros são o meio pelo qual Deus mantém o Seu povo no caminho certo, lembrando-o de que este mundo não é o seu lar.
Embora de maneira simbólica, o texto de Apocalipse 6:1, 2 também trata de vitória. Isto lembra-nos Apocalipse 19:11 a 16, que retrata Cristo num cavalo branco, conduzindo os Seus exércitos celestiais de anjos para libertar o Seu povo na Sua segunda vinda. Como símbolo de pureza, a cor branca é regularmente associada a Cristo e aos Seus seguidores. O cavaleiro montado no cavalo segura um arco e recebe uma coroa, o que lembra a imagem de Deus no Antigo Testamento, montado num cavalo com um arco na Sua mão enquanto vencia os inimigos do Seu povo (Hebreus 3:8-13; Salmos 45:4, 5). A palavra grega para se referir à coroa (Apocalipse 6:2) usada pelo cavaleiro é stephanos, que é a coroa da vitória (Apocalipse 2:10; 3:11). Este cavaleiro é um vencedor que sai vencendo e para vencer.
A cena do primeiro selo descreve a propagação do evangelho, que iniciou poderosamente no Pentecostes, pela qual Cristo começou a expandir o Seu reino. Havia, e ainda há, muitos territórios para serem conquistados e muitas pessoas para se tornarem seguidoras de Jesus, até que a vitória final seja alcançada com a vinda de Cristo em glória.
Profeticamente, a cena do primeiro selo corresponde à mensagem para a igreja de Éfeso. Ela descreve o período apostólico do primeiro século, durante o qual o evangelho se espalhou rapidamente em todo o mundo (Colossenses 1:23).
Porque nos devemos sempre lembrar de que, em Cristo, estamos do lado vencedor, independentemente das nossas circunstâncias imediatas?
A Abertura do Primeiro Selo – Comentários
“Anjos estão a segurar os quatro ventos, representados como um cavalo furioso à procura de se soltar, e arremeter sobre a face de toda a Terra, levando destruição e morte na sua esteira. […]
Digo-vos no nome do Senhor Deus de Israel que todas as influências maléficas e desalentadoras estão a ser dominadas por mãos de anjos invisíveis, até que todos os que labutam no temor e amor de Deus sejam selados nas suas frontes.” Carta 138, 1897; Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 409
“Como não sabemos o tempo exato da Sua vinda, somos advertidos a vigiar. “Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando!” (Lucas 12:37, 42). Os que vigiam, à espera da vinda do Senhor, não aguardam em ociosa expectativa. A expectação da vinda do Senhor fará os homens temerem-No, bem como aos Seus juízos contra a transgressão. Deve despertá-los para o grande pecado de Lhe rejeitar os oferecimentos de misericórdia. Os que aguardam o Senhor, purificam a alma pela obediência da verdade. Com a vigilante espera, combinam ativo serviço. Como sabem que o Senhor está às portas, o seu zelo é avivado para cooperar com as forças divinas para a salvação de pessoas.” O Desejado de Todas as Nações, p. 634
“’E, tardando o esposo, todas ficaram com sono, e adormeceram.’ Pela tardança do esposo é representada a passagem do tempo em que o Senhor era esperado, o desapontamento, e a aparente demora. Neste tempo de incerteza, o interesse dos que eram superficiais e não de todo sinceros começou logo a vacilar, arrefecendo os seus esforços; mas aqueles cuja fé se baseava no conhecimento pessoal da Escritura Sagrada, tinham sob os pés uma rocha que as ondas do desapontamento não podiam derruir. “Todas ficaram com sono, e adormeceram”, uma classe na indiferença e abandono da sua fé, outra à espera pacientemente até que mais clara luz fosse proporcionada. Todavia, na noite de prova, a última pareceu perder, até certo ponto, o zelo e a devoção. Os que eram medianamente dedicados e superficiais já não puderam apoiar-se à fé dos seus irmãos. Cada qual tinha de, por si mesmo, ficar em pé ou cair.” O Grande Conflito, p. 394, 395
“Em breve será travada a batalha do Armagedom. Aquele em cuja vestimenta está escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores, conduz os exércitos do Céu montados em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro (Eventos Finais, p. 251). Será travada a batalha do Armagedom, e esse dia não deverá surpreender nenhum de nós adormecido. Devemos estar bem despertos, como as virgens prudentes, tendo azeite nas nossas vasilhas e lâmpadas. […]
O poder do Espírito Santo deve estar sobre nós, e o Capitão do exército do Senhor estará à frente dos anjos do Céu para dirigir a batalha. Ainda ocorrerão diante de nós solenes acontecimentos. Soará uma trombeta após a outra, será derramada uma taça após a outra sobre os habitantes da Terra. Cenas de estupendo interesse estão precisamente diante de nós.” Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 1098
Segunda-feira, 28 de Janeiro
Segundo e Terceiro Selos
2. Leia Apocalipse 6:3, 4. Com base na descrição do cavalo vermelho e do seu cavaleiro, o que é dito em referência ao evangelho?
Vermelho é a cor do sangue. O cavaleiro tinha uma grande espada e foi-lhe permitido tirar a paz da Terra, o que abriu caminho para que as pessoas se matassem umas às outras (Mateus 24:6).
O segundo selo descreve as consequências da rejeição do evangelho, iniciada no segundo século. Enquanto Cristo travava uma guerra espiritual através da pregação do evangelho, as forças do mal apresentavam uma forte resistência. Isso resultou em perseguição. O cavaleiro não foi responsável pela matança. Em vez disso, quando ele tirou a paz da Terra, como resultado, ocorreu inevitavelmente a perseguição (veja Mateus 10:34).
3. Leia Apocalipse 6:5, 6, Levítico 26:26 e Ezequiel 4:16. Que realidade associada à pregação do evangelho é referida na descrição do cavalo preto e do seu cavaleiro?
O cavaleiro do cavalo preto tinha uma balança para pesar alimentos. Foi feito um anúncio: “Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário” (Apocalipse 6:6). Naquela parte do mundo, o cereal, o azeite e o vinho eram as necessidades básicas da vida (Deuteronómio 11:14). Comer pão pesando cuidadosamente o cereal significava grande escassez ou fome (Levítico 26:26; Ezequiel 4:16). Nos dias de João, um denário era um salário diário (Mateus 20:2). Em circunstâncias normais, com um salário diário era possível comprar todo o necessário para a família naquele dia. No entanto, uma escassez de alimentos inflacionaria muito o preço normal. Na cena do terceiro selo, levaria um dia inteiro de trabalho para que fosse possível comprar comida suficiente para apenas uma pessoa. Para alimentar uma pequena família, um salário diário seria usado para comprar três medidas de cevada, um alimento mais barato e inferior utilizado pelos pobres.
A cena do terceiro selo indica outras consequências da rejeição do evangelho, no contexto do quarto século, à medida que a igreja ganhava poder político. Se o cavalo branco representa a pregação do evangelho, o cavalo preto significa a ausência do evangelho, substituído por tradições humanas. O cereal na Bíblia simboliza a Palavra de Deus (Lucas 8:11). A rejeição do evangelho inevitavelmente resulta em uma fome da Palavra de Deus semelhante à escassez profetizada por Amós (Amós 8:11-13).
Segundo e Terceiro Selos – Comentários
“Falando de Si, Cristo disse: “Não cuideis que vim trazer a paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34). Príncipe da paz, era Ele não obstante causa de divisão. Aquele que veio proclamar alegres novas e promover a esperança e alegria no coração dos filhos dos homens, abriu uma controvérsia que arde profundamente e desperta intensa paixão no coração humano. E Ele adverte os Seus seguidores: “No mundo tereis aflições” (João 16:33). “Lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do Meu nome. E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós” (Lucas 21:12, 16).
O mesmo espírito que nos séculos escuros enviou homens e mulheres à prisão, ao exílio, e à morte. […] está ainda a agir com maligna energia em corações não regenerados. A história da verdade tem sido sempre o relato da luta entre o direito e o erro. A proclamação do evangelho tem sido sempre levada avante neste mundo em face de oposição, perigos, perdas e sofrimentos.” Atos dos Apóstolos, p. 84, 85
“O mesmo se dá hoje. Os homens lançam-se à caça de lucro e satisfação própria como se não houvesse Deus, nem Céu, nem vida futura. Nos dias de Noé foi dada a advertência do dilúvio vindouro para despertar os homens da sua impiedade e convidá-los ao arrependimento. Assim a mensagem da próxima vinda de Cristo visa a despertar os homens do seu enlevo nas coisas temporais. Destina-se a acordá-los para o senso das realidades eternas, para que atendam ao convite para a ceia do Senhor.
O mundo perece pela carência do evangelho. Há fome da Palavra de Deus. Poucos pregam a Palavra não misturada com tradições humanas. Embora os homens tenham nas mãos a Bíblia, não recebem as bênçãos que, para eles, Deus nela colocou. O Senhor chama os Seus servos para levar a mensagem ao povo. A Palavra da vida eterna deve ser dada aos que perecem em seus pecados.” Parábolas de Jesus, p. 228, 229
“Naquele dia, multidões desejarão o abrigo da misericórdia de Deus, abrigo que durante tanto tempo desprezaram. “Eis que vêm dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a Terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. E irão vagabundos de um mar até outro mar e do Norte até ao Oriente; correrão por toda a parte, buscando a Palavra do Senhor, e não a acharão”.” Amós 8:11, 12; O Grande Conflito, p. 629
30.1.19
The Opening of the Fifth Seal
Wednesday, January 30
Read Revelation 6:9-10. What is happening here?
The word “soul” in the Bible denotes the whole person (Genesis 2:7). The martyrdom of God’s faithful and persecuted people is portrayed here in terms of the sacrificial blood poured out at the base of the earthly sanctuary’s altar of sacrifice (Exodus 29:12, Leviticus 4:7). God’s people have suffered injustice and death for their faithfulness to the gospel. They cry out to God, asking Him to step in and to vindicate them. These texts concern the injustice done here on earth; they are not saying anything about the state of the dead. After all, these people do not appear to be enjoying the bliss of heaven.
Read Revelation 6:11 along with Deuteronomy 32:43 and Psalm 79:10. What was heaven’s response to the prayers of God’s martyred people?
The martyred saints were given white robes representing Christ’s righteousness, which leads to their vindication - His gift to those who accept His offer of grace (Revelation 3:5, Revelation 19:8). Then, they were told that they would have to rest until their brothers, who would go through a similar experience, are made complete. It is important to notice that the Greek text of Revelation 6:11 does not have the word number. Revelation does not talk of a number of the martyred saints to be reached before Christ’s return, but of completeness regarding their character. God’s people are made complete by the robe of Christ’s righteousness, not their own merit (Revelation 7:9, 10). The martyred saints will not be resurrected and vindicated until the second coming of Christ and the beginning of the millennium (Revelation 20:4).
The scene of the fifth seal applies historically to the period leading up to, and following, the Reformation, during which millions were martyred because of their faithfulness (Matthew 24:21). It also brings to mind the experience of God’s suffering people throughout history, from the time of Abel (Genesis 4:10) until the time when God will finally avenge “the blood of His servants” (Revelation 19:2, NKJV).
“How long, O Lord?” has been the cry of God’s suffering people throughout history. Who has never struggled with the lack of justice in this life? What comfort do you find in the scene of the fifth seal, knowing that one day justice will, indeed, be done?
29.1.19
The Scene of the Fourth Seal
Tuesday, January 29
Read Revelation 6:7-8. What scene is portrayed here? How is this scene related to the previous one?
The color of the horse in the fourth seal is expressed with the Greek word chloros, which is the ashen-gray color of a decomposing corpse. The rider’s name is Death; meanwhile, Hades, the place of the dead, accompanies him. These two are allowed to destroy people by sword, hunger, death, and wild beasts over one fourth of the earth (Matthew 24:7-8).
The good news is that the power of Death and Hades is very limited; they are given authority only over a part (one fourth) of the earth. Jesus assures us that He has the keys of Hades and Death (Revelation 1:18, NKJV).
Review once again in Revelation 2, the contents of the messages to the churches in Ephesus, Smyrna, Pergamum, and Thyatira. Compare the situation in those churches with the scenes of the opening of the first four seals. What parallels do you observe between them?
The scenes of the seven seals portray the future of the church. As was the case with the seven churches, the seals correlate to the different periods in Christian history. During the apostolic times, the gospel rapidly spread throughout the world. This expansion was followed by the period of persecution in the Roman Empire, from the end of the first century to the beginning of the fourth century, as portrayed in the scene of the second seal. The third seal points to the period of compromise of the fourth and fifth centuries, which was characterized by a spiritual famine caused by a lack of the Bible and its truths, leading to the “Dark Ages”. The fourth seal aptly describes the spiritual death that characterized Christianity for nearly a thousand years.
Revelation 6:6 states that “the oil and the wine” will not be affected by the famine of the third seal’s plague. Oil symbolizes the Holy Spirit (1 Samuel 16:13, Acts 10:38), and new wine salvation in Jesus Christ (Mark 2:22). What do the meanings of these symbols tell us about the fact that, even when the Word of God is scarce, the Holy Spirit is still at work and that salvation is still available to all who seek truth?
Read Revelation 6:7-8. What scene is portrayed here? How is this scene related to the previous one?
The color of the horse in the fourth seal is expressed with the Greek word chloros, which is the ashen-gray color of a decomposing corpse. The rider’s name is Death; meanwhile, Hades, the place of the dead, accompanies him. These two are allowed to destroy people by sword, hunger, death, and wild beasts over one fourth of the earth (Matthew 24:7-8).
The good news is that the power of Death and Hades is very limited; they are given authority only over a part (one fourth) of the earth. Jesus assures us that He has the keys of Hades and Death (Revelation 1:18, NKJV).
Review once again in Revelation 2, the contents of the messages to the churches in Ephesus, Smyrna, Pergamum, and Thyatira. Compare the situation in those churches with the scenes of the opening of the first four seals. What parallels do you observe between them?
The scenes of the seven seals portray the future of the church. As was the case with the seven churches, the seals correlate to the different periods in Christian history. During the apostolic times, the gospel rapidly spread throughout the world. This expansion was followed by the period of persecution in the Roman Empire, from the end of the first century to the beginning of the fourth century, as portrayed in the scene of the second seal. The third seal points to the period of compromise of the fourth and fifth centuries, which was characterized by a spiritual famine caused by a lack of the Bible and its truths, leading to the “Dark Ages”. The fourth seal aptly describes the spiritual death that characterized Christianity for nearly a thousand years.
Revelation 6:6 states that “the oil and the wine” will not be affected by the famine of the third seal’s plague. Oil symbolizes the Holy Spirit (1 Samuel 16:13, Acts 10:38), and new wine salvation in Jesus Christ (Mark 2:22). What do the meanings of these symbols tell us about the fact that, even when the Word of God is scarce, the Holy Spirit is still at work and that salvation is still available to all who seek truth?
28.1.19
The Second and Third Seals
Monday, January 28
Read Revelation 6:3-4. On the basis of the description of the red horse and the rider, what is being talked about here in reference to the gospel?
Red is the color of blood. The rider has a great sword and is allowed to take peace from the earth, which opens the way for people to kill one another (Matthew 24:6).
The second seal describes the consequences of rejecting the gospel, beginning in the second century. As Christ is waging spiritual warfare through the preaching of the gospel, the forces of evil render strong resistance. Inevitably, persecution follows. The rider does not do the killing. Instead, he takes peace from the earth. As a result, persecution inevitably follows. (See Matthew 10:34).
Read Revelation 6:5-6 along with Leviticus 26:26 and Ezekiel 4:16. On the basis of the description of the black horse and the rider, what reality associated with the preaching of the gospel is referred to here?
The rider on the black horse holds a scale for weighing food. An announcement is made: “A quart of wheat for a denarius, and three quarts of barley for a denarius” (Revelation 6:6, NKJV). In that part of the world, grain, oil, and wine were the basic necessities of life (Deuteronomy 11:14). To eat bread by carefully weighing the grain denoted great scarcity or famine (Leviticus 26:26, Ezekiel 4:16). In John’s day, a denarius was a daily wage (Matthew 20:2, NKJV). In normal circumstances, a daily wage would buy all the necessities for the family for that day. However, a famine would enormously inflate the normal price of food. In the scene of the third seal, it would take a whole day’s work to buy just enough food for only one person. In order to feed a small family, a day’s wage would be used to buy three quarts of barley, a cheaper, coarser food for the poor.
The scene of the third seal points to the further consequences of rejecting the gospel, beginning in the fourth century, as the church gained political power. If the white horse represents the preaching of the gospel, the black horse denotes the absence of the gospel and the reliance on human traditions. Grain in the Bible symbolizes the Word of God (Luke 8:11). The rejection of the gospel inevitably results in a famine of the Word of God similar to the one prophesied by Amos (Amos 8:11-13).
The Opening of the First Seal
Sunday, January 27
Read Revelation 6:1-8 along with Leviticus 26:21-26 and Matthew 24:1-14. Note the common key words in these texts. What do you learn about the meaning of the first four seals on the basis of these parallels?
The events of the seven seals must be understood in the context of the Old Testament covenant curses, specified in terms of sword, famine, pestilence, and wild beasts (Leviticus 26:21-26). Ezekiel calls them God’s “four severe judgments” (Ezekiel 14:21, NKJV). They were the disciplinary judgments by which God, seeking to awaken His people to their spiritual condition, chastised them when they became unfaithful to the covenant. In a similar way, the four horsemen are the means that God uses to keep His people awake as they await Jesus’ return.
There also are close parallels between the first four seals and Matthew 24:4-14, in which Jesus explained what would happen in the world. The four horsemen are the means by which God keeps His people on the right track by reminding them that this world, as it now exists, is not their home.
Though symbolic, Revelation 6:1-2 is about conquest, too. It brings to mind Revelation 19:11-16, which portrays Christ as riding a white horse and leading His heavenly armies of angels to deliver His people at the Second Coming. As a symbol of purity, the color white is regularly associated with Christ and His followers. The rider on the horse holds a bow and is given a crown (Revelation 6:2), which evokes the image of God in the Old Testament, riding a horse with a bow in His hand while conquering His people’s enemies (Habakkuk 3:8-13; Psalm 45:4-5). The Greek word for the crown (Revelation 6:2) worn by the rider is stephanos, which is the crown of victory (Revelation 2:10, Revelation 3:11). This rider is a conqueror going forward conquering and to conquer.
The scene of the first seal describes the spread of the gospel, which started powerfully at Pentecost. Through the dispersion of the gospel, Christ began expanding His kingdom. There were, and still are, many territories to win and many people who have yet to become followers of Jesus before the ultimate conquest is realized with Christ’s coming in glory.
Prophetically, the scene of the first seal corresponds to the message to the church in Ephesus; it describes the apostolic period of the first century during which the gospel spread rapidly throughout the world (Colossians 1:23).
Why must we always remember that, in Christ, we are on the winning side, regardless of our immediate circumstances?
The Seven Seals
Lesson 5, January 26 - February 1
Sabbath Afternoon
Read for This Week’s Study: Revelation 6:1-17, Leviticus 26:21-26, Ezekiel 4:16, Deuteronomy 32:43, 2 Thessalonians 1:7-10.
Memory Text: “You are worthy to take the scroll, and to open its seals; for you were slain, and have redeemed us to God by Your blood out of every tribe and tongue and people and nation, and have made us kings and priests to our God; and we shall reign on the earth” (Revelation 5:9, 10, NKJV).
Revelation 6 continues the scene of chapters 4 and 5, which describes Christ as worthy to open the sealed scroll, because through His victorious life and death, He regained what was lost through Adam. He is now ready, by opening the seals on the scroll, to carry forward the plan of salvation to its ultimate realization.
Pentecost marked the beginning of the spread of the gospel, by which Christ expands His kingdom. Thus, the breaking of the seals refers to the preaching of the gospel and the consequences of rejecting it. The opening of the seventh and last seal brings us to the conclusion of this world’s history.
Revelation 3:21 gives us the key to the meaning of the seven seals: “To him who overcomes I will grant to sit with Me on My throne, as I also overcame and sat down with My Father on His throne” (NKJV). Chapters 4 and 5 tell us of Christ’s overcoming and His worthiness, as a result of His sacrifice on Calvary, to be our heavenly High Priest and to open the scroll. The last verses of chapter 7 describe the overcomers before Christ’s throne. Thus, chapter 6 is about God’s people in the process of overcoming so that they might share Jesus’ throne.
27.1.19
Ecumenismo: Igrejas Cristãs Reuniram-se em Celebração Nacional
Uma celebração ecuménica reuniu representantes das comunidades cristãs de Portugal, esta sexta-feira, na Igreja Ortodoxa Russa no Porto, encerrando a semana anual de oração pela unidade. Inserida na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2019, a celebração foi de âmbito diocesano e nacional.
“Há uma sintonia completa com a vontade da Igreja Católica e outras confissões religiosas cristãs, que é fazer união dos espíritos a partir da mesma oração e do mesmo serviço”, disse D. Manuel Linda à Agência Ecclesia. (…)
O reverendo Sérgio Alves, da Igreja Lusitana – Comunhão Anglicana, destacou que movimento ecuménico “é muito importante” e “nasce da própria pessoa viva de Jesus Cristo”, quando “orou ao Pai para que todos sejam”. Membro da Comissão Ecuménica do Porto, o responsável explicou que as Igrejas se encontram para “juntas pedir ao Senhor pela unidade que Ele deseja”, e com a ajuda do Espírito Santo “encontrar novos caminhos de cooperação e de concretização da missão, que cada vez mais é chamada a ser feita em conjunto”.
O padre Alexander Piskunov, da Igreja Ortodoxa, observou que “é importante” esta relação porque “é humano ter interesse pelos outros, pelo seu culto e tradições“. A paróquia da Igreja Ortodoxa Russa está no Porto há 15 anos e os seus membros mostram-se “muito felizes” por ter um “local para o culto”, uma “linda capela” cedida pela Diocese do Porto. “Para mim é também um dos sinais mais importantes de que somos uma família de cristãos; as separações que existem são algo triste, porque Cristo nos deu o seu corpo que é a sua Igreja”, acrescentou Alexander Piskunov.
O bispo do Porto considerou tema “muito polifónico”, por ser abordado em várias perspetivas, mas “interessa, fundamentalmente” a dimensão de “tornar justa a realidade da vida”. “De nos relacionarmos uns com os outros neste contexto do que deve ser a justiça e, inclusivamente, voltada para uma questão que é a justiça económica. Mal de nós, como religiosos, como pessoas que dizemos que temos preocupação pelos outros, se não fizermos obra conjunta de reabilitação daqueles que estejam menos promovidos”, desenvolveu.
Segundo D. Manuel Linda, para que a unidade seja ainda mais efetiva é necessário “desarmadilhar potenciais de violência” que existem entre as pessoas. “Quando nos encontramos, quando convivemos, quando comemos à mesma mesa e, fundamentalmente, quando rezamos, estamos a retirar esse potencial de violência que existe em todos e também nas pessoas religiosas”, realçou o bispo do Porto.” Fonte: Agência Ecclesia
Nota: quando tratamos de questões ecuménicas, normalmente estamos atentos às movimentações que surgem dos grandes centros de influência, como sejam a Santa Sé em Roma e as organizações cristãs internacionais, desde a Europa aos Estados Unidos. Contudo, por este exemplo podemos perceber que o pensamento ecuménico atinge certamente as bases das igrejas cristãs, as comunidades locais que absorvem na prática essa cultura e a transformam paulatinamente num estilo de vida.
Portanto, não será de surpreender que uma união real e concreta ao mais alto nível, fácil e rapidamente seja adotada pelas variadas igrejas em todos os seus níveis. O que, entre outras efeitos, dará mais visibilidade aos “dissidentes”…
Publicado por Filipe Reis em O Tempo Final.
Life in the Early Church
Lesson 3, July 14-20
Sabbath Afternoon
Read for This Week’s Study: Acts 2:42-46; Acts 4:34, 35; Acts 3:1-26; Acts 4:1-18; Acts 5:1-11; Acts 5:34-39.
Memory Text: “Every day they continued to meet together in the temple courts. They broke bread in their homes and ate together with glad and sincere hearts, praising God and enjoying the favor of all the people” (Acts 2:46, 47, NIV).
The early church’s sense of urgency could not have been stronger. The way that Jesus had answered the question concerning the establishment of the Messianic kingdom, leaving the issue of time open (Acts 1:6-8), could be understood to mean that everything depended on the coming of the Spirit and the completion of the apostolic mission. So, when Pentecost came, early believers thought that everything was fulfilled: they had received the Spirit and shared the gospel with the whole world. Not that the apostles had left Jerusalem and had gone out to the world, but the world had come to them (Acts 2:5-11).
What happened next was the church’s detachment from material goods. Sensing that the time was short, they sold all they had and devoted themselves to learning and to fellowship while continuing to witness about Jesus, but only in Jerusalem. The communal life they developed, though effective in helping the poor, soon became a problem, and God had to intervene to keep the church united. This was also the time when they began to find themselves facing opposition. Yet amid it all, their faith remained unshakeable.
25.1.19
Digno é o Cordeiro
Lição 4, 19 a 25 de Janeiro
Sábado à tarde
VERSO PARA MEMORIZAR: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.” Apocalipse 5:5
LEITURAS DA SEMANA: Apocalipse 4; 5; Ezequiel 1:5-14; Efésios 1:20-23; Hebreus 10:12; Atos 2:32-36
Na semana passada, examinamos as mensagens de Cristo para Seu povo na Terra. Agora, a visão de João passa da Terra para o Céu e se concentra no “que deve acontecer depois destas coisas” (Apocalipse 4:1), o futuro.
A visão dos capítulos 4 e 5 ocorre na sala do trono celestial. A cena dos capítulos 4 e 5 retrata simbolicamente o controle que Deus tem da história e do plano da salvação. Contudo, antes da revelação do futuro, vemos a centralidade do ministério sumo sacerdotal de Cristo para Sua soberania sobre os eventos na Terra e a redenção da humanidade. Dessa maneira, os capítulos 4 e 5 apresentam a perspectiva celestial sobre o significado dos eventos futuros registrados no restante do livro.
Pode-se notar também que, enquanto as mensagens às sete igrejas foram escritas em linguagem um tanto direta, a partir de então, o livro emprega uma linguagem ainda mais simbólica que nem sempre é fácil de interpretar. Essa linguagem é tirada da história do povo de Deus, conforme registrada no Antigo Testamento. Uma interpretação correta do Apocalipse requer uma compreensão adequada de sua linguagem simbólica à luz do Antigo Testamento.
Comentários de Ellen White: Lição 04 – Digno é o Cordeiro
Sábado à Tarde – 19 de Janeiro 2019 – Introdução
“Fazemos hoje a viagem da vida por entre os perigos dos últimos dias. Precisamos observar cuidadosamente cada passo, e estar certos de que estamos seguindo nosso grande Guia. O ceticismo, a infidelidade, a extravagância e o crime se acham de todos os lados. Seria coisa fácil largar as rédeas do domínio próprio e imergir no precipício, para uma segura destruição. […]
O infinito Amor lançou ao alto um caminho pelo qual os remidos do Senhor podem passar da Terra ao Céu. Esse caminho é o Filho de Deus. Anjos-guia são enviados a dirigir nossos errantes pés. A gloriosa escada para o Céu é descida no caminho de todo homem, impedindo-lhe o caminho para o vício e a loucura. […] Mas Aquele que é infinito em sabedoria não força ninguém a aceitar o mais precioso dom do Céu – não compele ninguém a andar na estrada erguida para o alto, por tão elevado custo. Todos têm permissão de escolher por si mesmos a estreita e luminosa subida que conduz ao Céu, ou aquele mais amplo e fácil caminho que termina em morte.” Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 6
“Deus nos fala por meio de Sua Palavra. É ali que encontramos em linhas mais claras a revelação do Seu caráter, da Sua maneira de tratar as pessoas e da grande obra da redenção. Ali, diante de nós, está a história dos patriarcas, dos profetas e de outros homens santos da antiguidade. […] Ao lermos sobre as preciosas experiências que lhes foram concedidas, a luz, o amor e as bênçãos que desfrutavam, e o trabalho efetuado por meio da graça que lhes era dada, o espírito que os inspirava acende em nosso coração uma chama que inspira em nós o desejo de sermos semelhantes a eles no caráter e de andarmos com Deus como eles andaram.
Com relação às Escrituras do Antigo Testamento – e isso é ainda mais verdadeiro a respeito do Novo –, Jesus Cristo disse: ‘‘São elas mesmas que testificam de Mim’’ (Jo 5:39), o Redentor, Aquele em quem está depositada nossa esperança de vida eterna. Sim, toda a Bíblia fala de Cristo. Desde o primeiro registro da criação – pois “sem Ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1:3) – até a promessa final, “eis que venho sem demora” (Ap 22:12), lemos sobre Suas obras e ouvimos Sua voz. Se você quiser conhecer o Salvador, estude as Santas Escrituras, a Bíblia.” Caminho a Cristo, p. 87, 88
“O divino plano de salvação é amplo bastante para abranger o mundo todo. Deus anseia soprar o fôlego da vida na prostrada humanidade. Ele não permitirá que se decepcione qualquer pessoa sincera em seu desejo de algo mais elevado e mais nobre do que qualquer coisa oferecida pelo mundo. Constantemente está Ele enviando Seus anjos aos que, embora rodeados por situações desanimadoras, oram com fé para que algum poder mais alto que eles mesmos lhes traga libertação e paz. Por várias maneiras Deus os colocará em contacto com situações que fortalecerão sua confiança Naquele que deu a Si mesmo em resgate de todos, “para que pusessem em Deus a sua esperança, e se não esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os Seus mandamentos”.” Salmos 78:7; Profetas e Reis, p. 377, 378
Domingo, 20 de Janeiro
Na Sala do Trono Celestial
Começando em Apocalipse 4:1, Jesus convidou João a subir ao Céu para lhe mostrar uma visão geral da história, desde seus dias até o retorno de Cristo.
1. Os textos de Apocalipse 4:1-8, Ezequiel 1:26-28 e Apocalipse 5:11-14 descrevem a sala do trono celestial. O que esses versos ensinam sobre a natureza da sala do trono celestial?
Através da porta aberta, o apóstolo viu o templo celestial e o trono de Deus. O trono simboliza o domínio de Deus e Sua autoridade para governar a criação, enquanto o arco-íris ao redor do trono significa a fidelidade de Deus às Suas promessas (Génesis 9:13-16; Isaías 54:9, 10). Contudo, Satanás, que usurpou o domínio da Terra e é o adversário de Deus, tem contestado a autoridade divina. A questão central no grande conflito entre Deus e Satanás é sobre quem tem o direito de governar. O propósito do concílio celestial que João viu reunido na sala do trono era confirmar o legítimo governo de Deus sobre o Universo (Apocalipse 4:1-8; 5:11-14).
2. Leia Apocalipse 4:8-11; 5:9-14. O que é revelado sobre a verdadeira adoração nessas passagens? No capítulo 4, por que o Senhor Deus é digno de adoração e, em Apocalipse 5:9-14, por que o Cordeiro é digno?
O capítulo 4 do Apocalipse apresenta uma descrição geral da sala do trono no templo celestial e da adoração que ocorre repetidamente ali. Enquanto a adoração no capítulo 4 exalta o poder criador de Deus, o capítulo 5 celebra a redenção provida pelo Cordeiro que foi morto. Esses capítulos mostram que, na verdadeira adoração, narramos e celebramos os poderosos atos da criação e redenção de Deus. Ele, que criou o mundo em seis dias, tem o poder e a capacidade de também restaurá-lo à sua condição original e transformá-lo no lar eterno para Seu povo. Tudo isso Ele prometeu fazer.
Aquele que criou, não apenas a nós e o nosso mundo, mas todo o Universo, também é o “Cordeiro que foi morto” (Apocalipse 5:12) por nós. Que esperança maravilhosa esse ensinamento nos concede, em meio a um mundo repleto de dor e turbulência?
Na Sala do Trono Celestial – Comentários
“O arco-íris da promessa, que circunda o trono no alto, é um perpétuo testemunho de que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigénito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Ele testifica perante o Universo que Deus nunca abandonará Seu povo na luta com o mal. Enquanto durar o próprio trono de Deus, é para nós uma garantia de força e proteção. […]
O arco-íris da promessa é uma certeza a cada pessoa humilde, contrita e crente de que sua vida é uma com Cristo e de que Cristo é um com Deus. A ira de Deus não cairá sobre uma alma que Nele procura refúgio.” A Maravilhosa Graça de Deus [MM 1974], p. 65]
“Dali em diante, os seguidores de Cristo deviam olhar Satanás como um inimigo vencido. Na cruz Jesus devia ganhar a vitória para eles; essa vitória, Ele desejava que aceitassem como sua própria. “Eis”, disse Ele, “que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lucas 10:19).
O omnipotente poder do Espírito Santo é a defesa de toda alma contrita. Cristo não permitirá que ninguém que, em arrependimento e fé, haja clamado por Sua proteção passe para sob o poder do inimigo. É verdade que Satanás é um poderoso ser; mas, graças a Deus, temos um Todo-poderoso Salvador, que expulsou do Céu o maligno. Satanás se agrada quando magnificamos seu poder. Por que não falar de Jesus? Por que não engrandecer Seu poder e amor?” A Ciência do Bom Viver, p. 94
“Satanás pôs em dúvida a filiação divina de Cristo. Na maneira por que foi sumariamente despedido, teve a irrefutável prova. A divindade irradiou através da humanidade sofredora. Satanás foi impotente para resistir à ordem. Torcendo-se de humilhação e raiva, foi forçado a retirar-se da presença do Redentor do mundo. A vitória de Cristo tinha sido tão completa, como o fracasso de Adão.
Assim podemos resistir à tentação, e forçar Satanás a retirar-se de nós. Jesus obteve a vitória por meio da submissão e fé em Deus, e diz-nos mediante o apóstolo: “Sujeitai-vos pois a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e Ele Se chegará a vós” (Tiago 4:7, 8). […] Satanás treme e foge diante da mais débil alma que se refugia nesse nome poderoso. […]
Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos não estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Então, ao irromperem as glórias do lar eterno em nossos arrebatados sentidos, nos lembraremos de que Jesus abandonou tudo isso por nós, que Ele não somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou por nós o risco da derrota e eterna perdição. Então, lançaremos aos Seus pés nossas coroas, erguendo o cântico: “Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória e ações de graças”.” Apocalipse 5:12; O Desejado de Todas as Nações, p. 130, 131
Segunda-feira, 21 de Janeiro
A Assembleia Celestial na Sala do Trono
A descrição dos anciãos em Apocalipse 4:4 revela que eles não são seres angelicais. Na Bíblia, o título “anciãos” é sempre usado para se referir ao ser humano. Diferentemente dos anjos, que estão sempre na presença de Deus, esses anciãos se sentam em tronos. As vestes brancas que eles usam são o traje do povo fiel de Deus (Apocalipse 3:4, 5). As coroas da vitória (no grego, stephanos; Apocalipse 4:4) em sua cabeça são reservadas exclusivamente para os santos vitoriosos (Tiago 1:12). Todos esses detalhes sugerem que os 24 anciãos sejam os santos glorificados.
O número 24 é simbólico: ele consiste em dois conjuntos de 12, sendo o número 12 um símbolo do povo de Deus na Bíblia. Os 24 anciãos representam o povo de Deus em sua totalidade, tanto dos tempos do Antigo quanto do Novo Testamento. O número 24 também reflete os chefes dos 24 grupos de sacerdotes que se revezavam nos serviços do templo terrestre (1 Coríntios 24:1-19).
O facto de os 24 anciãos nunca terem sido mencionados antes na Bíblia sugere que eles sejam um grupo novo na sala do trono celestial. Talvez eles sejam os que ressuscitaram no momento da ressurreição de Jesus (Mateus 27:51-53).
Se esse é o caso, esses 24 anciãos que subiram com Cristo ao Céu tornaram-se representantes da humanidade, a fim de testemunhar a justiça das ações de Deus na realização do plano da salvação. Em Apocalipse 5:9, os 24 anciãos, juntamente com os quatro seres viventes (v. 8), prostram-se
em adoração diante do Cordeiro que foi morto, mas vive. Juntos, eles entoam um novo cântico, exaltando o Cordeiro como Aquele que é digno porque foi morto e, com Seu sangue, “comprou para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação”, e para Deus os constituiu “reino e sacerdotes; e reinarão sobre a Terra” (Apocalipse 5:8-10).
3. Em Apocalipse 4:6-8, também são mencionados os quatro seres viventes. Compare sua descrição com os quatro seres viventes em Ezequiel 1:5-14, 10:20-22, e com os serafins em Isaías 6:2, 3. O que aprendemos com essa comparação?
Os quatro seres viventes simbolizam os seres exaltados que servem a Deus como Seus agentes e guardiões de Seu trono (Salmos 99:1). Suas asas indicam simbolicamente sua rapidez na execução das ordens de Deus, e seus olhos apontam para sua inteligência. Sua presença, juntamente com os 24 anciãos e as miríades de anjos ao redor do trono (Apocalipse 5:11), revela que, tanto o Céu quanto a Terra estão representados na sala do trono.
A Assembleia Celestial na Sala do Trono – Comentários
“Aquele que apanha um vislumbre do imaculado amor de Cristo, conta como perda todas as coisas, e olha-O como O que traz a bandeira entre dez mil, como O totalmente desejável (Cantares 5:10, 16). Ao olharem para Cristo, os serafins e querubins cobrem a face com as asas. Não ostentam sua própria perfeição na presença e glória de seu Senhor. Quão impróprio é, pois, que os homens se exaltem! Revistam-se, antes, de humildade, cesse toda luta pela supremacia, e aprendam o que significa ser manso e humilde de coração. Aquele que contempla a glória e o infinito amor de Deus, terá de si mesmo opinião humilde; mas contemplando o caráter divino, será transformado na imagem divina.” Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 171
“E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a Terra está cheia da Sua glória (Isaías 6:3).
Aqueles seres santos cantavam louvor e glória de Deus, com lábios não poluídos pelo pecado. O contraste entre o débil louvor que ele [Isaías] havia sido habituado a expressar ao Criador, e os jubilosos louvores dos serafins, deixou atônito e humilhado o profeta. […]
Os serafins perante o trono são tão possuídos de reverente respeito ao contemplar a glória de Deus, que nem por um momento olham para si mesmos com complacência, ou com admiração própria ou mútua. Seu louvor e glória dirigem eles ao Senhor dos Exércitos. […] Ficam plenamente satisfeitos glorificando a Deus; e em Sua presença, sob Seu sorriso de aprovação, não desejam nenhuma outra coisa. Em trazer Sua imagem, em fazer Seu serviço e em adorá-Lo, alcançam plenamente sua mais alta ambição.” Vidas Que Falam [MM 1971], p. 234
“No ano em que morreu o rei Uzias, Isaías teve uma visão que lhe permitiu contemplar o lugar santo e o lugar santíssimo, no santuário celestial. Os véus da parte mais interior do santuário foram afastados, e um alto e sublime trono, que se erguia, por assim dizer, até o próprio Céu, foi revelado aos seus olhos. Uma glória indescritível provinha de uma pessoa no trono, e Seu cortejo enchia o templo, como a Sua glória finalmente encherá a Terra. Havia querubins de ambos os lados do propiciatório […] e resplandeciam com a glória que os ocultava da presença de Deus. […] Esses seres celestiais cantavam louvor e glória a Deus com lábios não poluídos pelo pecado.” Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 330
“A suprema glória dos atributos de Cristo, é Sua santidade. Os anjos se inclinam diante Dele em adoração, exclamando: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso” (Ap 4:8). Declara-se a Seu respeito que Ele é glorioso em Sua santidade. Considerem o caráter de Deus. Contemplando a Cristo, buscando-O com fé e oração, vocês podem se tornar semelhantes a Ele.” Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 402
Terça-feira, 22 de Janeiro
O Livro Selado
4. Leia Apocalipse 5:1-4. À luz de Isaías 29:11, 12, qual é o significado do livro selado e por que João chorou?
O texto grego indica que o livro se encontrava no trono, na mão direita do Pai. O livro aguardava Aquele que era digno de pegá-lo e “lhe desatar os selos” (Apocalipse 5:2).
Nas palavras de Ellen G. White, o livro selado contém “a história das providências de Deus, e a história profética das nações e da igreja. Nesse livro, estavam contidas as declarações divinas, Sua autoridade, Seus mandamentos, Suas leis, todo o conselho simbólico do Eterno e a história de todos os poderes que governam as nações. Em linguagem simbólica, estava contida naquele livro a influência de toda nação, língua e povo desde o início da história da Terra até seu fim” (Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 9, p. 7).
Em suma, o livro selado contém o mistério de Deus a respeito de Seus planos para resolver o problema do pecado e salvar o ser humano caído. A plena compreensão desse mistério ocorrerá na segunda vinda de Cristo (veja Apocalipse 10:7).
5. Leia Apocalipse 5:5-7. Por que Cristo é o único em todo o Universo digno de pegar o livro selado e abri-lo?
A crise na sala do trono está relacionada com a rebelião de Satanás. Este planeta, embora criado por Deus, tem estado sob o domínio do usurpador, Satanás. O choro de João expressa as lágrimas do povo de Deus, desde Adão, pela salvação da escravidão do pecado. O livro selado continha o plano de Deus para a resolução do problema do pecado. Evidentemente, com Seu poder imensurável, o próprio Deus poderia executar esse plano. No entanto, a redenção da humanidade caída exigiu algo especial: a morte de Jesus. Ele, de fato, “venceu” e, portanto, era digno de abrir o livro, assumir o senhorio da Terra e Se tornar nosso Mediador no santuário celestial.
O Livro Selado – Comentários
“A cruz de Cristo nos leva para mais perto de Deus, reconciliando o homem com Ele, e Deus com o homem. […] A cruz tem sido quase perdida de vista, mas sem a cruz não há ligação com o Pai, nem unidade com o Cordeiro em meio do trono do Céu, nem bom acolhimento dos errantes que quiserem voltar ao abandonado caminho da justiça e da verdade, nem esperança para o transgressor no dia do juízo. Sem cruz não há meio algum para vencer o poder de nosso forte inimigo. Toda esperança pende da cruz.” Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 41
“Na carreira celeste, porém, todos podemos correr e todos receberemos o prémio. Não há incerteza nem risco a esse respeito. Cumpre revestir-nos das graças celestes e, com os olhos voltados para a coroa da imortalidade, manter o Modelo sempre diante de nós. Ele foi um “homem de dores, experimentado nos trabalhos” (Is 53:3). Devemos conservar sempre em vista a vida humilde e abnegada de nosso divino Senhor. E então, ao buscarmos imitá-Lo, olhos fitos na recompensa, podemos correr com segurança essa carreira, sabendo que, se fizermos o melhor ao nosso alcance, certamente conseguiremos o prémio.” Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 358
“Permanecendo Nele, você vai florescer. Se sua vida estiver ligada a Ele, você não murchará nem deixará de produzir frutos. […]
Muitos pensam que devem fazer sozinhos uma parte do trabalho. Confiaram em Cristo para obter o perdão de seus pecados, mas agora procuram viver retamente através dos próprios esforços. Mas esse esforço é em vão. Jesus diz: “Sem Mim nada podeis fazer.” Nosso crescimento na graça, nossa alegria, nossa utilidade – tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora, permanecendo Nele, que crescemos na graça. Ele não é somente o Autor, mas também o Consumador da nossa fé. Cristo deve ser o primeiro e o último. Ele deve estar conosco não apenas no começo e no fim da nossa carreira, mas a cada passo do caminho.” Caminho a Cristo, p. 69
Quarta-feira, 23 de Janeiro
Digno é o Cordeiro
6. Leia Apocalipse 5:8-14, Efésios 1:20-23 e Hebreus 10:12. De acordo com esses textos, o que deve nos dar grande esperança e conforto neste mundo que traz dor e desespero?
Quando Cristo, o Cordeiro, aproxima-Se do trono, Ele pega o livro. Esse ato mostra que toda autoridade e soberania pertencem a Ele (veja Mateus 28:18; Efésios 1:20-22). Nesse momento, todo o Universo reconhece o legítimo governo de Cristo sobre a Terra. O que foi perdido com Adão foi recuperado com Cristo.
Quando Cristo pega o livro, isso mostra que Ele tem o destino de toda a humanidade em Suas mãos. Os quatro seres viventes e os 24 anciãos prostram-se diante Dele e O adoram, como fizeram em Apocalipse 5:9: “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto.” Com esse ato de adoração, os anjos exaltados e os representantes da humanidade redimida confirmam o sacrifício de Cristo em favor da humanidade. Com Seu sangue, Ele pagou o resgate pelo ser humano caído e oferece-lhe toda a esperança de redenção e a promessa de um futuro que mal podemos imaginar.
Um número incontável de hostes angélicas se une então aos quatro seres viventes e aos anciãos ao redor do trono e dão louvores ao Cordeiro que foi morto e agora vive para fazer intercessão pela humanidade caída (Hebreus 7:25). Em uníssono, os ocupantes da sala do trono exclamam em alta voz: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Apocalipse 5:12).
Naquele momento, todas criaturas no Céu e na Terra se reúnem oferecendo adoração real tanto ao Pai quanto a Cristo: “Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 5:13). Seu louvor é respondido com um “Amém” por parte dos quatro seres viventes e, em seguida, os 24 anciãos se prostram, concluindo assim essa adoração entusiasmada na sala do trono celestial.
Os físicos especulam que um dia o Universo será destruído pelo fogo, ruirá ou simplesmente se fenderá. Que contraste com o futuro apresentado na Palavra de Deus! Como podemos, mesmo agora, nos alegrar com o futuro que nos espera?
Digno é o Cordeiro – Comentários
“Uma voz disse: “Jesus, que está sentado sobre o trono, amou o homem de tal maneira que deu Sua vida em sacrifício para resgatá-lo do poder de Satanás e para elevá-lo ao Seu trono. Aquele que está acima de todos os poderes, Aquele que tem a maior influência no Céu e na Terra, Aquele a quem toda alma é devedora por todo favor que recebeu, era manso e humilde de espírito, santo, inocente e imaculado na vida. […]
Os mestres da iniquidade no mundo se tornaram fortes e terríveis sob o domínio de Satanás, mas poderoso é o Senhor Deus que julga Babilônia. Os justos nada mais têm que temer da força ou da fraude enquanto forem leais e fiéis. Alguém mais poderoso do que o forte homem armado constitui sua defesa. Todo poder, e grandeza e excelência de caráter serão dados aos que creram e se colocaram em defesa da verdade, erguendo-se e defendendo firmemente as leis de Deus.” Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 429
“Não precisamos esperar até que sejamos trasladados, para então seguir a Cristo. O povo de Deus pode fazer isso aqui na Terra. Só havemos de seguir o Cordeiro nos átrios celestiais, se O seguirmos aqui. […] Não devemos seguir a Cristo intermitente ou caprichosamente, apenas quando é para vantagem nossa. Devemos decidir segui-Lo. Na vida diária devemos seguir Seu exemplo, como um rebanho segue, confiante, seu pastor. Devemos segui-Lo mesmo sofrendo por Sua causa, dizendo a todo passo: “Ainda que Ele me mate, Nele esperarei” (Jó 13:15). A prática de Sua vida deve ser a prática da nossa. E ao assim buscarmos ser semelhantes a Ele, e a pôr nossa vontade em conformidade com a Sua, havemos de revelá-Lo.” Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 306
“É uma lei da natureza que nossas ideias e sentimentos sejam animados e fortalecidos ao lhes darmos expressão.
Ao passo que as palavras exprimem pensamentos, é também verdade que estes seguem aquelas. Se exprimíssemos mais a nossa fé, mais nos regozijássemos nas bênçãos que sabemos possuir – a grande misericórdia e o amor de Deus – teríamos mais fé e maior alegria. Língua alguma pode traduzir, nenhuma mente conceber a bênção que resulta de apreciar a bondade e o amor de Deus. Mesmo na Terra podemos fruir alegria como uma fonte inesgotável, porque se nutre das correntes que emanam do trono de Deus.
Eduquemos, pois, o coração e os lábios a entoar o louvor de Deus por Seu incomparável amor. Eduquemos a alma a ser esperançosa, e a permanecer na luz que irradia da cruz do Calvário. Nunca devemos nos esquecer de que somos filhos do celeste Rei, filhos e filhas do Senhor dos Exércitos. É nosso privilégio manter um calmo repouso em Deus.” A Ciência do Bom Viver, p. 251, 252
Quinta-feira, 24 de Janeiro
O Significado do Pentecostes
No derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, relatado em Atos 2:1-4, confirma-se a realização de um dos eventos mais decisivos na história do plano da salvação: a investidura de Cristo em Seu ministério como Sumo Sacerdote e Rei no santuário celestial, após Seu sacrifício na cruz do Calvário (Atos 1:4-8; 2:33). Mediante Seu ministério sumo sacerdotal à destra de Deus Pai (Apocalipse 5:6, 7), Cristo pode executar o plano da salvação até sua concretização final. Como nosso Mediador no santuário celestial, Jesus trabalha para nos salvar. Por meio Dele, os cristãos podem ter livre acesso a Deus e recebem o perdão para seus pecados.
7. Leia Atos 2:32-36 e João 7:39. Que esperança e encorajamento encontramos no fato de Jesus estar no Céu como nosso Sacerdote e Rei?
A exaltação de Cristo no santuário celestial foi seguida pela descida do Espírito Santo sobre os discípulos. Em Apocalipse 5:6, mencionam-se os sete espíritos que foram “enviados por toda a Terra”. Como vimos em uma lição anterior, os sete espíritos indicam a plenitude da ação do Espírito Santo no mundo. Na entronização de Cristo, o Espírito foi enviado à Terra. Esse envio do Espírito foi uma das primeiras ações de Cristo como nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial. Esse derramamento do Espírito Santo significa que Jesus havia Se apresentado perante o Pai e que Deus havia aceitado Seu sacrifício pela humanidade.
“A ascensão de Cristo ao Céu foi, para Seus seguidores, um sinal de que estavam para receber a bênção prometida […]. Ao transpor as portas celestiais, Jesus foi entronizado em meio à adoração dos anjos. Tão logo foi essa cerimônia concluída, o Espírito Santo desceu em ricas torrentes sobre os discípulos, e Cristo foi, de fato, glorificado com aquela glória que tinha com o Pai desde toda a eternidade. O derramamento pentecostal foi uma comunicação do Céu de que a confirmação do Redentor havia sido feita. De conformidade com Sua promessa, Jesus enviou do Céu o Espírito Santo sobre Seus seguidores, em sinal de que Ele, como Sacerdote e Rei, havia recebido todo o poder no Céu e na Terra, tornando-Se o Ungido sobre Seu povo” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 38, 39).
Leia Hebreus 4:16 e 8:1. Que esperança e encorajamento encontramos na certeza de que Jesus recebeu, como Sacerdote e Rei, toda a autoridade no Céu e na Terra? Acreditar nessa verdade nos ajuda a lidar com as situações da vida e com a incerteza quanto ao futuro?
O Significado do Pentecostes – Comentários
“Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que Eu vá, porque, se Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se Eu for, enviar-vo-Lo-ei (Jo 16:7). Cristo declarou que depois de Sua ascensão, haveria de mandar à Sua igreja, como supremo dom, o Consolador, que Lhe devia ocupar o lugar. Esse Consolador é o Espírito Santo – a alma de Sua vida, a eficácia de Sua igreja, a luz e a vida do mundo. …
No dom do Espírito, Jesus deu ao homem o mais alto bem que o Céu podia conceder. […] É o Espírito que torna eficaz o que foi executado pelo Redentor do mundo. É pelo Espírito que o coração é purificado. Pelo Espírito o crente se torna participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer todas as tendências hereditárias e cultivadas para o mal, e para imprimir Seu caráter na igreja. […] É o privilégio de todo filho e filha de Deus ter a presença permanente do Seu Espírito.” Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 145
“O Espírito Santo desceria sobre aqueles que neste mundo amavam a Cristo. Deste modo eles seriam habilitados, na glorificação de sua Cabeça e por intermédio Dele, a receber toda dotação necessária para o cumprimento de sua missão. O Doador da vida tinha em mãos não somente as chaves da morte, mas todo um Céu de ricas bênçãos. Foi-Lhe dado todo o poder no Céu e na Terra e, tendo assumido Sua posição nas cortes celestiais, Ele poderia conferir essas bênçãos a todos os que O recebessem.
Cristo disse a Seus discípulos: “Convém-vos que Eu vá, porque, se Eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, Eu for, Eu vo-lo enviarei” (João 16:7). Esse era o Dom dos dons. O Espírito Santo foi enviado como o mais inestimável tesouro que o homem poderia receber. A igreja foi batizada com o poder do Espírito. Os discípulos foram habilitados a sair proclamando Cristo.” Este Dia Com Deus [MM 1980], p. 357
“Jesus sabe as necessidades de Seus filhos, e gosta de escutar-lhes as orações. Excluam eles o mundo e tudo quanto desviaria o pensamento de Deus, e sintam que se acham a sós com Ele, que Seus olhos veem o mais íntimo do coração, e leem o desejo da alma, e que podem falar com o Senhor. Com fé humilde podem reivindicar as Suas promessas, e sentir que embora não haja em vocês coisa alguma por que Lhe possam exigir o favor, podem, pelos méritos e a justiça de Cristo, chegar com ousadia ao trono da graça, e achar graça em tempo de necessidade. Não há nada que possa tornar a pessoa tão forte para resistir às tentações de Satanás no grande conflito da vida como buscar a Deus em humildade, lançando perante Ele sua alma em todo o seu desamparo, esperando que Ele seja seu ajudador e defensor.” Filhos e Filhas de Deus [MM 1956/2005], p. 122
Sexta-feira, 25 de Janeiro
Estudo Adicional
Leia o capítulo “Para Meu Pai e Vosso Pai”, do livro O Desejado de Todas as Nações, de Ellen G. White, p. 829-835. E o capítulo “O Dom do Espírito”, do livro Atos dos Apóstolos, de Ellen G. White, p. 47-56.
A mensagem de Apocalipse 4 e 5 é importante para o povo de Deus que vive no fim da história da Terra. A vinda do Espírito Santo no Pentecostes marcou o início da pregação do evangelho a todo o mundo; a mensagem central era sobre Jesus, que havia sido exaltado como Sacerdote e Rei à destra do Pai. Essa verdade sobre Jesus era a essência da crença dos primeiros cristãos (Hebreus 8:1) e a pedra angular da pregação dos discípulos (Atos 2:32, 33; 5:30, 31). Ela era sua motivação e fonte de fé e coragem diante das dificuldades (Atos 7:55, 56; Romanos 8:34). Como resultado, muitas pessoas aceitaram a pregação deles. A partir daquele momento, o reino de Deus se manifestou e continua se revelando, mediante o ministério do Espírito Santo.
Nunca devemos nos esquecer de que somente as boas-novas da salvação podem transformar o coração humano e levar as pessoas a aceitar o chamado do evangelho eterno para temer a Deus, dar-Lhe glória e adorá-Lo (Apocalipse 14:7). Nossa única esperança está em nosso Salvador, que é nosso Sacerdote e Rei no santuário celestial. Ele está com o Seu povo, e sempre estará com ele até o fim (Mateus 28:20). Ele tem o futuro em Suas mãos.
Portanto, se desejamos alcançar sucesso na pregação da mensagem final à humanidade perdida e sofredora, devemos ter sempre em mente a essência do evangelho. Nada do que pregamos é mais importante do que a cruz e o que ela nos ensina sobre Deus.
Perguntas para discussão
1. Um dia estaremos no Céu, louvando o Senhor por Sua bondade, poder e graça. Viver em atitude de adoração nos ajuda na preparação para esse dia? Temos tido essa postura diante de tudo o que Ele tem feito?
2. Leia Apocalipse 4:11 e 5:9. Em quais duas funções vemos o Pai e o Filho nesses textos? Por que ambas são centrais para o plano da salvação? Por causa delas Deus é digno de nossa adoração? De que maneira o sábado e o que ele ensina são uma expressão dessas duas maravilhosas verdades sobre nosso Deus?
Estudo Adicional – Comentários
Atos dos Apóstolos, “O Dom do Espírito”, p. 47-56.
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