Domingo, 12 de Agosto
Em Atos 13, Lucas transporta o leitor de volta a Antioquia, para apresentar a primeira viagem missionária de Paulo, que ocupa dois capítulos inteiros (Atos 13 e 14). A partir deste ponto até ao final do livro, o foco passa a ser Paulo e as suas missões aos gentios.
Este é o primeiro esforço missionário, relatado no livro de Atos, intencional e cuidadosamente planeado por uma igreja em particular. Não obstante, Lucas preocupa-se em destacar que esta ação missionária teve origem em Deus, não na iniciativa própria dos irmãos de Antioquia. Porém, a questão é que Deus só atua através de nós quando nos colocamos voluntariamente numa posição na qual Ele nos possa usar.
1. Leia Atos 13:1-12. Quais são os pontos principais enfatizados por Lucas sobre as atividades de Barnabé e Paulo em Chipre?
A partida dos missionários foi precedida por um período de oração intercessória e jejum; neste contexto, a imposição de mãos foi essencialmente um ato de consagração, ou uma recomendação à graça de Deus (Atos 14:26) para a tarefa em questão.
A ilha de Chipre está localizada na região nordeste do mar Mediterrâneo, não muito longe de Antioquia. Era um lugar natural para começar a obra, pois não só Barnabé era de Chipre, mas o evangelho também já tinha chegado ali. Mas certamente ainda havia muito para se fazer.
Depois de Salamina, eles foram para o oeste, pregando enquanto percorriam o seu caminho até chegar à capital, Pafos. A narrativa, então, gira em torno de dois indivíduos: um feiticeiro judeu chamado Barjesus, também conhecido como Elimas, e Sérgio Paulo, o governador romano local. A história apresenta um bom exemplo de como o evangelho foi recebido de diferentes maneiras: por um lado, houve oposição aberta; por outro, aceitação fiel mesmo por gentios de grande prestígio. A linguagem de Atos 13:12 implica, claramente, a conversão do governador romano.
Neste caso, um judeu resistiu à verdade enquanto um gentio a aceitou. Porque são, às vezes, mais difíceis de alcançar as pessoas de outras denominações cristãs com a “verdade presente” do que aquelas que não possuem nenhuma fé?