Quarta-feira, 01 de Agosto
Em Atos 9:19-25, temos a impressão de que Paulo, após a conversão, permaneceu em Damasco por algum tempo antes de retornar a Jerusalém (Atos 9:26). Porém, em Gálatas 1:17 , Paulo acrescenta que, antes de ir a Jerusalém, foi para a Arábia, onde aparentemente viveu em isolamento por um certo período. “Ali, na solidão do deserto, Paulo teve ampla oportunidade para sossegado estudo e meditação” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 69).
4. Leia Atos 9:20-25. Como descreve Lucas o ministério de Paulo em Damasco? Ele teve sucesso?
Quando Paulo partiu de Jerusalém com as cartas do sumo sacerdote, o seu alvo inicial eram os cristãos judeus que provavelmente se tinham refugiado nas sinagogas de Damasco (Atos 9:2). Então, depois de retornar da Arábia, ele finalmente chegou às sinagogas, porém, não para prender os cristãos, mas para aumentar o seu número; não para difamar Jesus como um impostor, mas para apresentá-Lo como o Messias de Israel. O que terá passado na mente daqueles que, tendo ouvido falar de Saulo apenas como um dos seus perseguidores, agora o ouviam testemunhar de Cristo? O que poderiam eles fazer, a não ser ficar maravilhados com o que Saulo de Tarso se tornara e com o que ele estava a fazer pela igreja? (Provavelmente eles não faziam ideia da influência que este novo converso viria, afinal, a ter.)
Sendo incapazes de contradizer Paulo, alguns dos seus oponentes conspiraram para lhe tirar a vida. O relato de Paulo sobre este episódio (2 Coríntios 11:32, 33) sugere que os seus adversários o denunciaram às autoridades locais para alcançarem o seu objetivo. No entanto, com a ajuda dos fiéis, Paulo conseguiu escapar num cesto, possivelmente através da janela de uma casa construída no muro da cidade.
Paulo sabia, desde o início, que enfrentaria desafios (Atos 9:16). Oposição, perseguição e sofrimento de diversas fontes seriam frequentes no seu ministério, mas nada abalaria a sua fé nem o seu sentido de dever, apesar das dificuldades e provações que enfrentaria praticamente a cada passo da sua nova vida em Cristo (2 Coríntios 4:8, 9).
Apesar das lutas e da oposição, Paulo não desistiu. Como podemos fazer o mesmo quando se trata da fé, isto é, como perseverar em meio ao desânimo e oposição?