Terça-feira, 21 de Agosto
4. De acordo com Atos 15:7-11, qual foi a contribuição de Pedro para o debate em Jerusalém?
Lucas não fala sobre todo o conteúdo da reunião. Seria interessante saber os argumentos dos judaizantes (Atos 15:5), bem como as respostas de Paulo e Barnabé (Atos 15:12). O facto de que temos apenas os discursos de Pedro e Tiago mostra a importância desses homens entre os apóstolos.
Pedro dirigiu-se aos apóstolos e anciãos, lembrando-lhes a sua experiência anterior com Cornélio. O seu argumento era o mesmo que usara diante dos irmãos em Jerusalém (Atos 11:4-17). Deus mostrara a Sua aprovação quanto à conversão de Cornélio (embora ele fosse um gentio incircunciso), dando-lhe a ele e à sua família o mesmo dom do Espírito que tinha concedido aos apóstolos no Pentecostes.
Na Sua divina providência, Deus usara ninguém menos que Pedro para convencer os cristãos da Judeia de que Ele não faz distinção entre judeus e gentios em relação à salvação. Mesmo que eles não possuíssem os benefícios da purificação através das regras e regulamentos da antiga Aliança, os gentios cristãos já não podiam ser considerados impuros, porque o próprio Deus tinha purificado o seu coração. A declaração final de Pedro assemelha-se muito ao que esperaríamos de Paulo: “Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram” (Atos 15:11).
5. Leia Atos 15:13-21. Qual foi a solução proposta por Tiago para o problema dos gentios?
“Não devemos ____________ aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das ______________ dos ídolos, bem como das relações sexuais ____________, da carne de ____________ sufocados e do sangue” (Atos 15:19, 20).
O discurso de Tiago sugere que ele estava numa posição de autoridade (compare com Atos 12:17; 21:18; Gálatas 2:9, 12). Independentemente do que ele possa ter entendido pela “reedificação do tabernáculo de Davi”, que na profecia de Amós se refere à restauração da dinastia davídica (Amós 9:11, 12), o propósito principal de Tiago era demonstrar que Deus já tinha estabelecido que os gentios se unissem, em certo sentido, ao “povo de Deus” reconstituído, e assim eles podiam ser incorporados a Israel.
Por isso, a sua decisão foi que não deviam ser impostas aos gentios conversos outras restrições, além daquelas que normalmente seriam exigidas de estrangeiros que desejavam viver na terra de Israel.