Sexta-feira, 03 de Agosto
“Um general que tomba em combate está perdido para o seu exército, mas a sua morte não acrescenta força ao inimigo. Mas quando um homem preeminente se une às forças opositoras, não apenas se perdem os seus serviços como ganham clara vantagem aqueles com quem ele se une. Saulo de Tarso, em caminho para Damasco, podia facilmente ter sido morto pelo Senhor, e muita força se teria retirado do poder perseguidor. Mas Deus, na Sua providência, não apenas preservou a vida de Saulo, mas converteu-o, transferindo assim um campeão do campo do inimigo para o lado de Cristo.” Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 124
“Cristo ordenou aos Seus discípulos que fossem e ensinassem a todas as nações. Porém, os ensinamentos anteriores que eles tinham recebido dos judeus dificultavam a sua compreensão completa das palavras do Mestre e, portanto, eles demoraram para agir de acordo com esses ensinamentos. Os discípulos chamavam-se filhos de Abraão e consideravam-se herdeiros da promessa divina. Apenas depois de vários anos, após a ascensão do Senhor, a mente deles foi suficientemente expandida para que entendessem [...] a intenção das palavras de Cristo, de que deveriam trabalhar pela conversão dos gentios e também dos judeus.” Ellen G. White, Paulo, o Apóstolo da Fé e da Coragem, p. 38
Perguntas para discussão
1. “Porque Me persegues?” (Atos 9:4). Para Paulo, esta pergunta era uma indicação de que Jesus de Nazaré tinha realmente ressuscitado dos mortos e indicava a identificação espiritual que existe entre Jesus e a Sua igreja (veja também Mateus 25:34-45). Assim, qualquer dano causado à igreja é causado ao próprio Jesus. O que significa isto para nós hoje?
2. Testemunhar de Jesus envolve sofrer por Ele. Não é por acaso que a palavra grega para “testemunha” (martys) veio a ser associada a “martírio”. O que significa sofrer por Jesus?
3. Existe um velho ditado latino, Credo ut intelligam, que significa: “Eu acredito para que possa entender”. Como nos ajuda esta ideia a compreender o que aconteceu com Saulo? Antes da sua conversão, ele não entendia. Ele só foi capaz de compreender depois da sua experiência. Que lição podemos extrair disto nos momentos em que nos frustramos com aqueles que não acreditam em verdades que nos parecem tão claras?
