21.1.22

O Irmão Como Modelo - Estudo Adicional

Quinta-feira, 20 de Janeiro


Outra razão pela qual Jesus adoptou a nossa natureza humana e viveu entre nós foi para que pudesse ser o nosso exemplo, o único que podia ser um modelo da maneira certa de viver diante de Deus.

7. Leia Hebreus 12:1-4. Segundo o apóstolo, como devemos correr a corrida espiritual da vida cristã?

Nesta passagem, Jesus é o culminar de uma longa lista de personagens e exemplos de fé. O texto chama a Jesus “autor e consumador da fé”. A palavra grega archegos (“autor”) também pode ser traduzida como “pioneiro”. Jesus é o Pioneiro da corrida no sentido de que corre à frente dos crentes. Hebreus 6:20 chama a Jesus o nosso “precursor”. A palavra “autor” dá a ideia de que Ele demonstrou fé em Deus da maneira mais pura possível. Esta passagem ensina que Jesus é o primeiro a ter corrido a nossa corrida com sucesso e que aperfeiçoou a arte de viver pela fé.

Hebreus 2:13 diz: “Porei nele a minha confiança.” E ainda: “Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.” Esta referência é uma alusão a Isaías 8:17, 18.

Isaías disse estas palavras perante uma terrível ameaça de invasão por parte do reino do Norte de Israel e da Síria (Isaías 7:1, 2). A sua fé contrastava com a falta de fé de Acaz, o rei (2 Reis 16:5-18). Deus exortou Acaz a confiar Nele e a pedir um sinal de que o livraria (Isaías 7:1-11). Deus já tinha prometido que protegeria Acaz como o Seu próprio filho, e graciosamente ofereceu-lhe um sinal para confirmar esta promessa. O rei, no entanto, recusou-se a pedir um sinal e, em vez disso, enviou mensageiros a Tiglate- Pileser, rei da Assíria, dizendo: “Eu sou teu servo e teu filho” (2 Reis 16:7). Que triste! Acaz preferiu ser “filho” de Tiglate-Pileser a ser filho de Deus.

Jesus, entretanto, confiou em Deus e na Sua promessa de que Ele colocaria os Seus inimigos debaixo dos Seus pés (Hebreus 1:13; 10:12, 13). Deus fez-nos a mesma promessa, e precisamos crer Nele, como Jesus o fez (Romanos 16:20).

Como podemos confiar em Deus, fazendo escolhas que reflectem essa confiança? Qual é a próxima escolha importante que precisa fazer e como pode ter certeza de que ela revela confiança em Deus?

Sexta-feira, 21 de Janeiro


Jesus disse: “Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu” (Hebreus 2:13). Patrick Gray sugere que Jesus é descrito como guardião dos Seus irmãos. O sistema romano de tutela impuberum determinava que, com a morte do pai, “um tutor, muitas vezes um irmão mais velho, tornava-se responsável pelo cuidado dos filhos menores e da sua herança até que atingissem a maioridade, aumentando assim o dever natural do irmão mais velho de assumir o cuidado dos seus irmãos mais novos” (Godly Fear: The Epistle to the Hebrews and Greco-Roman Critiques of Superstition [Atlanta: Society of Biblical Literature, 2003], p. 126). Por isso, Hebreus refere-se a nós como irmãos de Jesus e como os Seus filhos. Sendo Irmão mais velho, Jesus é o nosso Tutor, Guardião e Protetor.

“Cristo veio à Terra, tomando sobre Si a humanidade e constituindo-Se representante do homem, para mostrar, no conflito com Satanás, que o homem, tal como Deus o criou, unido ao Pai e ao Filho, poderia obedecer a todo reclamo divino.” Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 253

“Em Sua vida e ensinos, Cristo deu um perfeito exemplo do abnegado ministério que tem sua origem em Deus. Deus não vive para Si. Criando o mundo, mantendo todas as coisas, Ele está constantemente ministrando em benefício de outros. “Faz que o Seu Sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos”. Mateus 5:45. Esse ideal de ministério confiou Deus a Seu Filho. A Jesus foi dado pôr-Se como cabeça da humanidade, para que por Seu exemplo pudesse ensinar o que significa servir.” Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 459

Perguntas para consideração:

1. Jesus tornou-Se nosso Irmão para nos salvar. Virar as costas para isso seria trágico?

2. É importante para nós que Jesus não tenha nascido na escravidão do pecado (Romanos 7:14)? Foi importante para os israelitas que Moisés não fosse escravo como eles? A história de Moisés ajuda-nos a entender o que Jesus fez por nós?

3. Ainda que o sofrimento resulte em algum bem, ele, em si, é algo bom?