16.1.22

Jesus, O Nosso Irmão Fiel - O Irmão Como Redentor

Lição 4, 15 a 21 de Janeiro


Sábado à tarde

VERSO ÁUREO: “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo.” Hebreus 2:14

LEITURAS DA SEMANA: Levítico 25:25-27; Hebreus 2:14-16; 11:24-26; 1 Coríntios 15:50; Hebreus 5:8, 9; 12:1-4

Os capítulos iniciais de Hebreus falam de Jesus como o Filho de Deus, o Governante sobre os anjos, “resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa” (Hebreus 1:3). Jesus é o Filho do Homem, pouco menor do que os anjos, que adoptou a natureza humana com toda a sua fragilidade, até a morte (Hebreus 2:7).

Deus diz sobre Jesus: “Tu és meu Filho” (Hebreus 1:5). Jesus referiu-Se aos filhos humanos como os Seus “irmãos” (Hebreus 2:12). O Pai declarou a soberania divina do Filho (Hebreus 1:8-12). O Filho afirmou a Sua confiança no Pai (Hebreus 2:13). Em Hebreus 1, Jesus é o Senhor divino, Criador, Sustentador e Soberano.

Em Hebreus 2, Ele é o Sumo Sacerdote humano, misericordioso e fiel. Em resumo, a Sua descrição como Irmão fiel e misericordioso é retratada na descrição do Filho como a manifestação suprema do Deus Criador Eterno (Hebreus 1:1-4).

Domingo, 16 de Janeiro


1. Leia Levítico 25:25-27, 47-49. Quem podia resgatar alguém que tivesse perdido a propriedade ou a liberdade por causa da pobreza?

A lei de Moisés estipulava que, se alguém viesse a ficar pobre a ponto de ter que vender a propriedade, ou a si mesmo, para sobreviver, ele receberia a propriedade ou a liberdade outra vez no ano do jubileu, o quinquagésimo ano, o “grande” ano sabático em que dívidas eram perdoadas, propriedades reclamadas e liberdade proclamada.

Porém, como cinquenta anos era muito tempo, a lei de Moisés também estipulava que o parente mais próximo podia pagar a parte que ainda era devida e, assim, resgatar o seu parente muito antes.

O parente mais próximo era também quem garantia que a justiça fosse feita em caso de homicídio. Ele era o vingador do sangue que perseguiria o assassino do seu parente próximo e o puniria (Números 35:9-15).

2. Leia Hebreus 2:14-16. Como é que Jesus e nós somos descritos nesta passagem?

A passagem descreve-nos como escravos do diabo e Jesus como o nosso Redentor. Quando Adão pecou, os seres humanos caíram sob o poder de Satanás. Como resultado, não temos por nós mesmos poder para resistir ao pecado (Romanos 7:14-24). E, ainda pior, havia uma pena de morte exigida pela transgressão, a qual não podíamos pagar (Romanos 6:23). Portanto, a situação do ser humano seria aparentemente desesperada.

Contudo, Jesus adoptou a nossa natureza humana e tornou-Se carne e sangue como nós. Tornou-Se o nosso Parente mais próximo e redimiu-nos; não teve vergonha de nos chamar “irmãos” (Hebreus 2:11).

Paradoxalmente, ao tomar a nossa natureza e nos redimir, Jesus revelou a Sua natureza divina. No Velho Testamento, o Redentor de Israel, o seu Parente mais próximo, é Yahweh (Salmos 19:14; Isaías 41:14; 43:14; 44:22; Jeremias 31:11; Oseias 13:14).

Como podemos experimentar a proximidade de Cristo? Isto é importante para a fé?