19.11.21

Uma questão de adoração

Quinta-feira, 18 de Novembro


O cerne da aliança entre o Senhor e Israel era a adoração. O que o tornava diferente de todos era que apenas esta nação adorava o Deus verdadeiro, em contraste com os falsos deuses do mundo pagão, que na realidade não eram deuses. Vede, agora, que eu, eu o sou, e mais nenhum deus comigo” (Deuteronómio 32:39).

7. Leia Deuteronómio 4:19; 8:19; 11:16 e 30:17. Qual é a advertência comum nestes versos? Porque era ela essencial para a nação de Israel?

Milhares de anos atrás, como hoje, o povo de Deus vivia no meio de uma cultura e ambiente que, geralmente, exalava padrões, tradições e conceitos que entravam em conflicto com a sua fé. Por isso, o povo de Deus deve estar alerta, para que os caminhos do mundo, os seus ídolos e os seus “deuses” não se tornem objectos da sua adoração.

O nosso Deus é zeloso (Deuteronómio 4:24; 5:9; 6:15), e apenas Ele, como Criador e Redentor, é digno de adoração. Não há meio-termo: ou adoramos ao Senhor, que traz vida, o bem e bênçãos, ou adoramos outro deus, que traz morte, mal e maldições.

8. Leia Apocalipse 13:1-15 e concentre-se na questão de como a adoração é apresentada. Depois, compare estes versos com Apocalipse 14:6-12. O que acontece em Apocalipse que reflecte a advertência dada em Deuteronómio (e em toda a Bíblia) sobre a adoração falsa?

Por mais diferente que seja o contexto, a questão é a mesma: as pessoas irão adorar o Deus verdadeiro e terão vida, ou sucumbirão às pressões, abertas ou subtis, ou ambas, para deixar a sua fidelidade a Ele e enfrentarão a morte? Em última análise, a resposta está no coração de cada um. Deus não forçou o antigo Israel a segui-Lo e não nos forçará. Como vemos em Apocalipse 13, força é o que a besta e a sua imagem irão empregar. Deus, em contraste, atua através do amor.

Como podemos ter certeza de que, mesmo de forma subtil, não estamos pouco a pouco a deixar a nossa lealdade a Jesus por algum outro deus?

Sexta-feira, 19 de Novembro

Estudo adicional

No presente, como no passado, devemos fazer uma escolha. Sim, a palavra crucial é escolha. Ao contrário de uma ideia difundida no cristianismo, segundo a qual, mesmo antes do nascimento, Deus predestinou alguns não apenas a se perderem, mas até a arderem no inferno para sempre, as Escrituras ensinam que a nossa escolha pela vida ou pela morte, bênção ou maldição, bem ou mal, determina qual tríade (vida, bem, bênção – ou morte, mal, maldição) iremos finalmente encarar. É reconfortante saber que, mesmo que alguém faça a escolha errada, o resultado será a morte eterna, e não o tormento eterno num lago de fogo sem fim.

“‘O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, o nosso Senhor’ (Romanos 6:23). Ao passo que a vida é a herança dos justos, a morte é o destino dos ímpios. Moisés declarou a Israel: ‘Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal’ (Deuteronómio 30:15). A morte a que se faz referência nestas passagens não é a que foi pronunciada sobre Adão, pois a humanidade toda sofre a pena da sua transgressão. É a ‘segunda morte’ que contrasta com a vida eterna.” O Grande Conflito, p. 544

Perguntas para consideração:

1. É Deus quem directamente traz a punição pela desobediência ou é consequência dos actos de desobediência? Ou podem ser ambos? Como podemos entender este assunto?

2. O que ensinam os textos de Ellen White sobre o poder para vencer o pecado?

3. Leia Romanos 10:1-10, em que Paulo cita Deuteronómio 30:11-14 ao explicar a salvação pela graça mediante a fé em Jesus em contraste com a busca pela salvação e justiça através da lei. Porque citou ele Deuteronómio? Observe especialmente Romanos 10:10. O que defende Paulo?

4. A cultura e a sociedade ao seu redor têm opiniões que levam à adoração falsa?