16.11.21

A Árvore da Vida

Domingo, 14 de Novembro


Nenhum de nós pediu para estar aqui, pois não? Não escolhemos vir à existência, nem escolhemos onde e quando íamos nascer ou quem seriam os nossos pais.

Aconteceu o mesmo a Adão e Eva. Tanto como uma folha, uma rocha, uma montanha, eles não escolheram ser criados por Deus. Como seres humanos, não nos foi dada apenas a existência (uma rocha existe) e não apenas vida (uma ameba tem vida), mas vida como seres racionais livres feitos à imagem divina.

Contudo, também não escolhemos esta existência especial. O que Deus nos oferece, entretanto, é a escolha de existir eternamente; isto é, escolher ter vida eterna Nele, que é possível através de Jesus e da Sua morte na cruz.

1. Leia Génesis 2:8, 9, 15-17 e 3:22, 23. Quais são as duas opções que Deus apresentou a Adão em relação à sua existência?

“No meio do Éden crescia a árvore da vida, cujo fruto tinha o poder de perpetuar a vida. Se Adão tivesse permanecido obediente a Deus, teria continuado a desfrutar livre acesso àquela árvore e teria vivido para sempre. Porém, quando pecou, foi destituído da participação na árvore da vida, tornando-se sujeito à morte. A sentença divina: ‘Tu és pó e ao pó tornarás’ indica completa extinção da vida.” O Grande Conflito, p. 532, 533

Desde o início, a Bíblia apresenta-nos duas opções: a vida eterna, que é o que devíamos ter tido originalmente, e a morte eterna, que em certo sentido é apenas voltar ao nada do qual viemos.

É interessante observar que a “árvore da vida”, cujo fruto confere imortalidade, aparece pela primeira vez no primeiro livro da Bíblia e reaparece no último. Leia Apocalipse 2:7 e 22:2, 14. Talvez a mensagem seja que, embora devêssemos ter acesso à árvore da vida, devido ao pecado perdemos esse acesso. Então, no final, uma vez que o problema do pecado esteja solucionado completamente, graças a Jesus e ao plano da salvação, os redimidos, aqueles que escolheram viver, terão acesso à árvore da vida como deviam ter tido desde o princípio.

Através das nossas decisões diárias, como é que estamos a escolher a vida ou a morte?