Sexta-feira, 04 de Dezembro
Existem duas razões pelas quais a ciência, que acerta em tantas coisas, entende a questão das origens da maneira errada: (1) a ciência acredita que deve procurar respostas apenas no mundo natural; (2) a ciência supõe que as leis da natureza devam permanecer constantes. No entanto, ambas as razões estão erradas no tocante às origens.
A primeira razão, que requer causas naturais para eventos naturais, funciona bem para monitorar furacões, mas é completamente inútil no que diz respeito às origens, que começam assim: “No princípio, criou Deus os céus e a Terra” (Génesis 1:1). O que nos ensina a ciência, que nega o aspecto sobrenatural nas origens, sobre origens que foram totalmente sobrenaturais?
E a constância da natureza? Isto parece fazer sentido, porém Romanos 5:12 pressupõe um ambiente natural descontínuo e qualitativamente diferente de tudo o que a ciência hoje confronta. Um mundo em que a morte não existia é radicalmente diferente de tudo o que podemos estudar hoje, e a suposição de que as condições anteriores e posteriores ao pecado eram muito semelhantes quando não eram, também levará a erros.
Portanto, a ciência erra em relação às origens, pois nega dois aspectos cruciais da criação: a força sobrenatural detrás dela e a descontinuidade física radical entre a criação original e o que está diante de nós hoje.
Perguntas para consideração:
1. Um cristão define e entende a beleza de maneira diferente de um não cristão?
2. Cristo poderia ter vindo à Terra como um cientista brilhante ou um músico famoso. Em vez disso, Ele tornou-Se um humilde carpinteiro. Esteve presente na criação, mas foi educado como leigo e cumpriu os Seus deveres tendo sido obediente. Que incentivo nos oferece isto, onde quer que estejamos na nossa jornada educativa ou profissional?
3. Embora nem todos sejamos professores, ensinamos com palavras e ações, de maneira intencional ou inconsciente. Que hábitos devemos cultivar como alunos de Cristo e professores do mundo?