11.12.20

Estudo Adicional 11.12.20

Sexta-feira, 11 de Dezembro



O trabalho é uma maldição ou uma bênção? Ele parece aparecido como parte da maldição do pecado (Génesis 3:17). Porém, uma leitura mais atenta revela que a Terra foi amaldiçoada, e não o trabalho. Ellen G. White declarou que Deus pretendia que esta ordem funcionasse como uma bênção: “E a vida de labutas e cuidados que dali em diante deveria ser o quinhão do homem, foi ordenada com amor. Uma disciplina que se tornara necessária pelo seu pecado, foi o obstáculo posto à satisfação do apetite e paixão, e o desenvolvimento de hábitos de domínio próprio. Fazia parte do grande plano de Deus para a restauração do homem, da ruína e degradação do pecado” (Patriarcas e Profetas, p. 30). Será que temos feito do trabalho uma maldição pela monotonia, excesso ou supervalorização da sua função na nossa vida? Qualquer que seja a nossa situação, precisamos colocar o trabalho na perspectiva certa. E a educação cristã deve ensinar as pessoas para que elas aprendam o valor do trabalho, mas, ao mesmo tempo, que não façam dele um ídolo.

Perguntas para consideração:

1. Leia Eclesiastes 2:18-24. Como pôde Salomão considerar o trabalho uma bênção e uma maldição na mesma secção da Bíblia? O que pode fazer a diferença na nossa maneira de abordar o nosso trabalho?

2. Através do trabalho, cuidamos da nossa família e a alimentamos. Como podemos transmitir à nossa família uma atitude positiva sobre o trabalho?

3. A diferença entre fazer um excelente trabalho e ser viciado em trabalho pode ser muito tênue. Como evitamos cruzar esta linha? (Veja Eclesiastes 2:23).

4. Paulo afirmou muito claramente: “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” (2 Tessalonicenses 3:10). É evidente que este princípio faz muito sentido. Porém, em que ocasiões ele não se aplica? Ou seja, porque não devemos fazer dele uma regra rígida que nunca deve ser quebrada?