24.9.20

O Compromisso do Amor

Quinta-feira, 24 de Setembro


No fim da conversa entre Pedro e Jesus, dois homens caminham na praia. Enquanto as ondas batiam na areia, Jesus disse a Pedro o custo do discipulado. Ele desejava que Pedro soubesse o que ia enfrentar caso aceitasse o convite para “apascentar” as ovelhas.

8. Leia João 21:18, 19. O que é que Jesus disse a Pedro sobre o custo do discipulado? Porque é que Ele revelou algo tão assustador?

Cristo previu o martírio de Pedro. As mãos do apóstolo também seriam estendidas numa cruz. O Senhor ofereceu a Pedro uma escolha. O apóstolo poderia experimentar a maior alegria: ver pessoas ganhas para o reino de Deus. No dia do Pentecostes, ele veria milhares de pessoas a aceitar a Cristo. Ele realizaria milagres em nome de Jesus e O glorificaria diante de milhares de pessoas. Ele teria a alegria eterna da comunhão com Cristo na Sua missão.

Mas esse privilégio ia ter um preço. Exigiria o sacrifício supremo. Cristo convidou Pedro a assumir o compromisso de maneira bem consciente, pois o apóstolo agora sabia que nenhum sacrifício, por maior que fosse, o deveria impedir de se unir a Jesus na Sua missão.

9. Leia 1 João 3:16-18. Qual foi a alternativa de João ao amor apenas como uma vaga abstração? Como é que João definiu o sacrifício supremo do amor?

Na eternidade, nada do que fazemos vai parecer um sacrifício. O investimento de tempo e esforço será recompensado. Que alegria é transformar o amor em acção! Quando respondemos ao amor divino, dando tudo de nós no serviço para testemunhar como embaixadores de Cristo, cumprimos o propósito da nossa vida e experimentamos a maior alegria. Jesus disse: “Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” (João 13:17). A maior e mais duradoura felicidade é cumprir o propósito da existência ao glorificar a Deus pela maneira como vivemos e compartilhamos Seu amor e Sua verdade.

É difícil entender a eternidade quando tudo o que conhecemos é um tempo muito breve. Porém, tente imaginar uma vida eterna melhor do que tudo o que temos. Vale a pena perder a promessa da vida eterna por alguma coisa deste mundo transitório?