2.4.20

O Poder Transformador da Palavra

Quinta-feira, 02 de Abril

6. Leia 2 Reis 22:3-20. Porque é que o rei Josias rasgou as vestes? Como a sua descoberta o mudou não apenas a ele, mas toda a nação de Judá?

Em 621 a.C., quando Josias tinha cerca de 25 anos, Hilquias, o sumo sacerdote, descobriu “o livro da Lei”, que pode ter sido os cinco primeiros livros de Moisés ou, especificamente, o livro de Deuteronómio. Durante o reinado do seu pai, Amom, e do seu avô mais perverso, Manassés, este livro tinha-se perdido entre a adoração a Baal, Astarote e “todo o exército dos céus” (2 Reis 21:3-9). Ao ouvir as condições da aliança, Josias rasgou as vestes em absoluta aflição, pois percebeu quanto ele e o seu povo se tinham distanciado da adoração ao verdadeiro Deus. O rei começou então uma reforma em todo o país, derrubando os lugares altos em que era praticada a idolatria e destruindo imagens de deuses estrangeiros. Terminada a reforma, havia apenas um lugar para adorar em Judá: o templo de Deus em Jerusalém. A descoberta da Palavra de Deus leva à convicção do pecado, ao arrependimento e ao poder para mudar. Esta mudança começou com Josias e, por fim, espalhou-se para o resto de Judá.

7. Como nos assegura a Bíblia que tem o poder para mudar a nossa vida e mostrar-nos o caminho para a salvação? João 16:13; 17:17; Hebreus 4:12; Romanos 12:2

Um dos mais poderosos testemunhos do poder da Bíblia é uma vida transformada. É a Palavra que entra na nossa mente, mostra o pecado e depravação humanos e revela a nossa verdadeira natureza e a necessidade de um Salvador.

Um livro singular como a Bíblia, constituído na História, imbuído de profecias e com o poder para transformar a vida também deve ser interpretado de maneira singular. Não pode ser explicado como outros livros, pois a Palavra viva de Deus deve ser entendida à luz de um Cristo vivo, que prometeu enviar o Seu Espírito para nos conduzir “a toda a verdade” (João 16:13). A Bíblia, então, como revelação da verdade de Deus, deve conter os seus próprios princípios internos de interpretação. Esses princípios podem ser encontrados no estudo de como os seus escritores a utilizaram e foram guiados por ela, quando permitiram que ela se interpretasse a si mesma.