1.4.20

A Bíblia como História

Quarta-feira, 01 de Abril

A Bíblia é singular quando comparada a outros livros “sagrados” porque é constituída na História. Isto significa que a Bíblia não apresenta meramente os pensamentos filosóficos de um ser humano (como Confúcio ou Buda), mas regista as ações de Deus na História à medida que elas se desenvolvem em direção a objetivos: 1) a promessa de um Messias; e 2) a segunda vinda de Jesus. Esta progressão é singular à fé judaicocristã, em contraste com a visão cíclica de muitas outras religiões mundiais desde o Egito antigo às religiões orientais modernas.

5. Leia 1 Coríntios 15:3-5, 51-55; Romanos 8:11 e 1 Tessalonicenses 4:14. O que ensinam estas passagens sobre a verdade histórica da ressurreição de Cristo e a o seu significado pessoal para nós?

O testemunho dos quatro evangelhos e o de Paulo é que Jesus morreu, foi sepultado, ressuscitou dos mortos e apareceu a várias pessoas. Isto foi confirmado por testemunhas oculares que O colocaram no túmulo e posteriormente não O encontraram ali. Testemunhas tocaram Jesus, e Ele partilhou refeição com elas. Maria Madalena, Maria (a mãe de Jesus) e outras mulheres viram-O como o Cristo ressuscitado. Os discípulos falaram com Ele na estrada para Emaús. Cristo apareceu-lhes para apresentar a grande comissão do evangelho. Paulo escreveu que, se o testemunho das Escrituras é rejeitado, a nossa pregação e fé são vãs (1 Coríntios 15:14). Outras traduções dizem “inútil” (NVI; NVT). Os discípulos declararam: “O Senhor ressuscitou” (Lucas 24:34). O termo grego ontos refere-se a algo que realmente aconteceu. É traduzido como “realmente”, “certamente” ou “de facto”. Os discípulos testificaram: “ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor” (ARC).

Cristo também é representado como “as primícias” (1 Coríntios 15:20) de todos os que morreram. O facto histórico de que Ele ressuscitou dos mortos e ainda vive é a garantia de que os mortos também ressuscitarão. Todos os justos “serão vivificados em Cristo” (1 Coríntios 15:22). O termo aqui implica um ato futuro de criação, quando “os que são de Cristo”, ou permanecerem fiéis a Ele, serão ressuscitados “na Sua vinda” (1 Coríntios 15:23), “ao ressoar da última trombeta” (1 Coríntios 15:52).

Porque é a promessa da ressurreição tão central à nossa fé, especialmente pelo facto de que os mortos estão a dormir? Sem ela, porque seria a nossa fé, realmente, “inútil”?