Quarta-feira, 10 de Julho
Muitos cristãos reconhecem e seguem as instruções da Bíblia quanto à devolução do dízimo. Fundamentados no texto de Malaquias 3:10, devolvem 10% de seu rendimento – ou “lucro” – para sustentar a obra da igreja na disseminação do evangelho. Os dízimos são confiados às igrejas e estas geralmente têm diretrizes rígidas sobre a maneira de usar estes recursos, aplicando-os principalmente para o sustento do ministério directo e do evangelismo.
5. Leia Deuteronómio 14:22-29. Nestas instruções, qual é o objetivo primário do dízimo?
A tentação é pensar que a nossa doação está completa quando entregamos os 10%. Contudo, estudos sugerem que um israelita que vivia e doava de acordo com as diretrizes das leis levíticas daria regularmente entre 25% a 33% da renda do ano para a obra de Deus para sustentar os sacerdotes e o santuário, bem como ajudar os pobres.
Alguns estudiosos descrevem esta doação – especialmente para sustentar os estrangeiros, órfãos e viúvas – como um segundo dízimo. Evidentemente, Deus prometeu abençoá-los, especialmente na sua nova terra, mas eles não deviam tomar esta bênção como garantida nem esquecer os desfavorecidos.
Em anos regulares, esta porção da colheita devia ser levada ao santuário, mas a cada três anos as bênçãos deveriam ser partilhadas com a comunidade. Nestas celebrações da colheita, os dízimos eram dados “ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que [comessem] dentro das [suas] cidades e se [fartassem]” (Deuteronómio 26:12).
De acordo com as instruções de Deus, pelo menos uma parte das doações dos israelitas devia concentrar-se em prover assistência financeira e prática aos necessitados. Isto estava fundamentado na lembrança do povo e no reconhecimento de como Deus tinha sido misericordioso e justo para com eles.
Leia Deuteronômio 26:1-11. O que estava o Senhor a dizer ao povo? Como devemos aplicar isto à nossa atitude em relação aos necessitados?