Quinta-feira, 25 de Julho
Como uma coleção de ditados de sabedoria, o livro de Provérbios fala de uma diversificada série de assuntos e experiências da vida. Entre eles estão reflexões sobre a pobreza, riqueza, contentamento, justiça e injustiça – e, às vezes, sob diferentes ângulos. A vida nem sempre é simples e fácil, e Provérbios alerta-nos para as diferentes circunstâncias e escolhas que influenciam a maneira de viver, mesmo entre os que são fiéis a Deus.
5. Leia e compare Provérbios 10:4; 13:23, 25; 14:31; 15:15, 16; 19:15, 17; 30:7-9. De acordo com estes textos, o que é relevante em relação às questões da riqueza, pobreza e ajuda aos necessitados?
Provérbios enfatiza a preocupação e a atenção que Deus tem para com os pobres e vulneráveis. Às vezes, as pessoas são pobres devido às circunstâncias, más escolhas ou exploração, mas sejam quais forem as causas da sua situação, o Senhor ainda é descrito como o seu Criador (Provérbios 22:2) e Defensor (Provérbios 22:22, 23). Não devemos oprimir nem aproveitar-nos destas pessoas, sejam quais forem os seus erros.
Embora Provérbios apresente uma vida melhor através da escolha da sabedoria e da obediência a Deus, as riquezas nem sempre são resultado da bênção do Senhor. A fidelidade a Deus é sempre vista como mais importante e, em última análise, mais recompensadora do que o ganho material: “Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça” (Provérbios 16:8).
Outra questão em Provérbios é a honestidade e o tratamento justo nos negócios, no governo e na administração da justiça (veja Provérbios 14:5, 25; 16:11-13; 17:15; 20:23; 21:28; 28:14-16). A mensagem de Provérbios não se concentra apenas na vida dos indivíduos, mas também apresenta uma visão de como a sociedade deve funcionar para o benefício de todos, especialmente para aqueles que precisam de proteção. Somos lembrados novamente de que, em seu melhor desempenho, aqueles que governam e lideram o fazem com a ajuda de Deus (veja Provérbios 8:15, 16) e devem agir como agentes de Sua graça, tendo compaixão dos necessitados.
É fácil sentir pena de quem está em má situação. Como podemos, porém, transformar este sentimento em ação?