Terça-feira, 02 de Julho
De acordo com o registo bíblico, o Jardim do Éden e a Terra recém-criada eram lugares de abundância e fartura, criados para que a vida florescesse e especialmente para que o ser humano fosse feliz.
Mas Deus também deu ao primeiro casal, e ao restante dos que viriam depois dele, uma função na Sua criação. Tendo como base o Seu método de criação, rapidamente se torna evidente que Adão e Eva deviam ter um status especial neste novo mundo.
Adão recebeu primeiro a tarefa de dar nomes aos animais e aos pássaros (Génesis 2:19). Depois ele recebeu outra função apresentada como uma bênção do próprio Deus: “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra” (Génesis 1:28).
3. Leia e compare Génesis 1:28 e 2:15. Numa frase, como podemos descrever a tarefa do ser humano?
Muitas vezes, na história cristã, Génesis 1:28 tem sido usado como uma licença para explorar e até mesmo para destruir o mundo natural. Obviamente o mundo foi criado para a vida, benefício e prazer da humanidade. Mas a responsabilidade humana é “cuidar dele e cultivá-lo”
(Génesis 2:15).
Quando falamos sobre mordomia, pensamos frequentemente em dinheiro. Mas o primeiro mandamento de mordomia na Bíblia é a instrução para cuidar da Terra que Deus criou. A ordem dada a Adão e Eva também previa que a Terra fosse partilhada com os seus filhos e com as futuras gerações. No plano original, o mundo criado continuaria a ser uma fonte de vida, bondade e beleza para todos os seres humanos, e Adão e Eva teriam uma grande função no cuidado do mundo.
A Terra ainda é do Senhor (Salmos 24:1), e somos chamados a ser mordomos de tudo o que Ele nos concedeu. Podemos também concluir que, num mundo decaído, a nossa responsabilidade como mordomos é ainda maior.
O que significa hoje ser um mordomo da Terra, neste mundo caído? Como deve a percepção desta responsabilidade influenciar a sua maneira de viver?
