Quarta-feira, 13 de Julho
6. Leia 1 Pedro 1:6, 7. O que disse o apóstolo?
Pedro estava a escrever para pessoas que enfrentavam dificuldades e, muitas vezes, sentiam-se sozinhas. Ele escreveu “aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (1 Pedro 1:1). Esta é a região que conhecemos atualmente como Turquia ocidental. Um pouco depois, o apóstolo disse que sabia que estavam a passar por “várias provações” (1 Pedro 1:6).
7. O que quis Pedro dizer com “estrangeiros” e “dispersos”? Como podia isso ser um peso extra nas provações deles?
Ser cristão naquela época era algo novo; havia poucos crentes espalhados por vários lugares em que eram a minoria, e, muitas vezes, eram mal interpretados, na melhor das hipóteses, e, na pior, perseguidos. Pedro assegurou-lhes, no entanto, que essas provas não eram aleatórias nem caóticas (1 Pedro 1:6, 7). A fé genuína é o objectivo daqueles que perseveram entre “várias provações”.
8. Que suprema segurança buscou Pedro dar a estas pessoas no meio das provações? O que essa esperança significa para nós? 1Pe 1:6-9
Quaisquer que tenham sido as provações e os sofrimentos deles, como podemos compará-los à eternidade que os espera quando Cristo voltar? As palavras de Pedro para eles são as palavras de Deus para nós, independentemente do que estejamos a enfrentar. Por mais difíceis ou dolorosas que sejam as nossas provações, nunca devemos perder de vista o objectivo final, a vida eterna num novo Céu e numa nova Terra, sem dor, sofrimento nem morte. Com esta promessa diante de nós, que nos foi garantida mediante a morte de Jesus, é importante que não percamos a fé. Em vez disso, no meio das provações, peçamos que o Senhor nos livre de tudo o que prejudique a nossa fé.
Quinta-feira, 14 de Julho
Havia um jovem a quem chamaremos de Alex. Ele tinha saído de uma juventude problemática: drogas, violência e uma experiência na prisão. Então, através da bondade de um membro da igreja (a quem Alex tinha roubado), ele aprendeu sobre Deus e entregou o coração a Jesus. Embora ainda tivesse problemas e lutas, e elementos do passado permanecessem, Alex era uma nova pessoa em Jesus. Ele amava a Deus e procurava expressar esse amor obedecendo aos Seus mandamentos (1 João 5:1, 2). Em dado momento, sentiu que devia tornar-se pastor. Tudo apontava para isso. Sem dúvida, ele estava a responder ao chamado divino.
Na faculdade, no início as coisas corriam bem, até que tudo começou a correr mal, e a sua vida começou a desmoronar. A sua fonte financeira estava a secar. Um amigo próximo voltou-se contra ele, fazendo acusações falsas, mas que prejudicaram a sua reputação. Depois, ele adoeceu e não conseguia recuperar. Ninguém sabia o que ele tinha, e isso impactou os seus estudos de modo que ele temeu ter que os abandonar. Além disso, ele sofria tentações com drogas, disponíveis na comunidade, e chegou um momento em que cedeu à tentação. Alex não conseguia entender porque estava a acontecer isto tudo, especialmente porque tinha a certeza de que o Senhor o tinha conduzido àquela faculdade. Será que Alex estava enganado sobre isso? Caso estivesse, toda a sua experiência com Deus tinha sido um enorme erro? Até os elementos mais básicos da sua fé estavam a ser postos em dúvida.
9. Imagine que, no meio dessa crise, o Alex fosse até si e pedisse conselho. O que lhe diria? Que experiências teve que o poderiam ajudar? Que versos bíblicos usaria? Os seguintes textos seriam úteis nesta situação? Provérbios 3; Jeremias 29:13; Romanos 8:28; 2 Coríntios 12:9; Hebreus 13:5
"Quase todos os que seguem o Senhor passaram por crises em que foram tentados a duvidar de que Deus os conduzia. O importante nessas situações é se apegar às promessas, relembrar de como Ele nos guiou no passado e orar por fé e perseverança. O Senhor não desiste de nós. É possível não sucumbir à tentação de desistir Dele?"
Sexta-feira, 15 de julho
Textos do Espirito de Profecia: “O Êxodo” e “Do Mar Vermelho ao Sinai” em Patriarcas e Profetas; “A Tentação” em O Desejado de Todas as Nações.
“Na antiguidade o Senhor conduziu Seu povo a Refidim e pode deci- dir levar-nos para lá a fim de testar nossa fidelidade e lealdade para com Ele. Em misericórdia para connosco, Ele nem sempre nos coloca nos lugares mais fáceis, pois, se o fizesse, em nossa auto-suficiência nos esqueceríamos de que o Senhor é nosso ajudador em tempos de necessidade.” Cristo Triunfante, p. 119
“Ele anseia Se manifestar a nós, e revelar os suprimentos abundantes ao nosso dispor, e permite que nos venham provas para reconhecermos nossa limitação e aprendermos a recorrer ao Seu auxílio. Ele faz verter da rocha águas refrescantes.”
“Enquanto não estivermos face a face com Deus, quando veremos como somos vistos e conheceremos como somos conhecidos, nunca saberemos quantos fardos Ele suportou por nós, e quantos mais teria alegremente suportado se, com fé pura, os houvéssemos levado a Ele.” Minha Consagração Hoje, p. 8, 9
Perguntas para consideração:
1. Embora a tentação seja algo individual, existe alguma tentação colectiva, coisas contra as quais nós, como grupo, nos devemos proteger?
2. Já foi levado a “lugares desagradáveis”? Porque eram desagradáveis? Se tivesse de rever essas experiências no presente, velas-ia de forma diferente?
3. Deus permite que sejamos purificados por provas. Contudo, como devemos entender as provas que parecem não ter valor – por exemplo, uma morte repentina por acidente?
4. A oração intercessora ajuda-nos a resistir às provações manter-nos fiéis?
5. Conhece alguém que, tendo enfrentado provas, se desviou do caminho? O que podemos fazer de forma tangível para ajudar a reconduzir essa pessoa a Deus?