24.7.22

Abraão no Cadinho

Domingo, 24 de Julho


Sem explicação, de repente, Deus disse a Abraão para oferecer o seu filho como oferta queimada. Pode imaginar como o patriarca se sentiu? Seria revoltante que Deus pedisse que sacrificasse o seu filho. Mesmo que Abraão julgasse isto aceitável, o que seria da promessa da herança? Sem o filho, ela não se cumpriria.

1. Leia Génesis 22:1, 2. Porque pediu Deus a Abraão para oferecer este sacrifício? Se Ele sabe tudo, qual era a duvida?

O pedido divino e o momento em que foi feito não foram por acaso. Foram calculados para causar a mais profunda angústia possível, pois “Deus guardara Sua última e mais rigorosa prova a Abraão, até que o fardo dos anos fosse pesado sobre ele, e ele almejasse o repouso das ansiedades e trabalhos” (Patriarcas e Profetas, p. 99). Este foi o teste de um Deus louco? De maneira nenhuma, pois “A angústia que ele sofreu durante os dias tenebrosos daquela terrível prova, foi permitida para que compreendesse por sua própria experiência algo da grandeza do sacrifício feito pelo infinito Deus para a redenção do homem” (Patriarcas e Profetas, p. 103.2).

Foi apenas um teste. O Senhor nunca desejou que Abraão matasse o seu filho. Isto destaca algo muito importante sobre a maneira como Deus trabalha às vezes. Ele pode pedir que façamos algo que não pretende que completemos. Pode pedir para irmos a algum lugar aonde nunca deseja que cheguemos. O importante para Ele não é necessariamente o fim, mas o que aprendemos à medida que somos remodelados pelo processo.

É possível que Jesus estivesse a pensar sobre a experiência de Abraão quando disse aos judeus: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” (João 8:56). Esta percepção podia ter escapado a Abraão, e ele podia ter desprezado as instruções como se viessem de Satanás. A chave para a sobrevivência e aprendizagem de Abraão através de todo o processo foi o facto de ele ter conhecido a voz de Deus.

Como é que podemos conhecer a voz de Deus? Como podemos saber quando Ele está a falar connosco? De que forma Ele lhe comunica a Sua vontade?