30.10.19

Um Juramento

Quarta-feira, 30 de Outubro 

4. Leia Neemias 5:12, 13. Porque pronunciou Neemias uma maldição contra os que não cumprissem a sua parte no acordo? 

Mesmo que os líderes concordassem em restituir e devolver o que eles tinham confiscado, Neemias não ficou satisfeito com meras palavras. Ele precisava de provas sólidas; portanto, ele fez que jurassem diante dos sacerdotes. Esta ação também deu validade legal ao processo, caso ele tivesse que fazer referência ao acordo posteriormente. 

Mas porque pronunciou ele uma maldição? Neemias fez o ato simbólico de levantar as suas vestes como se tivesse que reter nelas alguma coisa para depois as sacudir como sinal de perda. Assim, aqueles que fossem contra este juramento perderiam tudo. Era costume proferir maldições para impressionar os outros quanto à importância de determinada lei ou regulamento. As pessoas também eram menos propensas a contrariar a Lei quando estava associada uma maldição à quebra dela. Parece que Neemias considerou esta questão tão importante que ele precisava fazer algo drástico para aumentar a probabilidade do seu sucesso. 

5. O que ensinam os seguintes textos do Antigo Testamento sobre a santidade dos juramentos? Neemias 30:2; Deuteronómio 23:21-23; Eclesiastes 5:4, 5; Levítico 19:12; Génesis 26:31 

A fala é um dom poderoso que Deus deu ao ser humano; radicalmente diferente do que acontece com os animais. Há poder nas nossas palavras, o poder da vida e da morte. Por isso, precisamos ser muito cautelosos com o que dizemos, com o que prometemos fazer e com os compromissos verbais que assumimos. Também é importante que as nossas ações correspondam às nossas palavras. Muitas pessoas afastam-se do cristianismo por causa daqueles cujas palavras soam cristãs, mas as suas ações não provam isso. 

Pense no impacto que as palavras têm sobre os outros. Como podemos ser cautelosos com o que dizemos, quando dizemos e como o dizemos?