TERÇA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO 2019
“Tendo sido as 70 semanas – 490 dias – separadas dos 2.300 dias, sobraram 1.810 dias. Depois do fim dos 490 dias, ainda se faltavam cumprir os 1.810. Contando do ano 34 da nossa era, 1.810 anos estendem-se até 1844. Em consequencia, os 2.300 dias de Daniel 8:14 terminam em 1844. Ao terminar este grande período profético, “o santuário [seria] purificado”, segundo o testemunho do anjo de Deus. Deste modo, o tempo da purificação do santuário foi definitivamente indicado, o que se acreditava quase universalmente que ocorreria no segundo advento. […]
Ao começar o seu estudo das Escrituras, com o objetivo de provar que elas eram revelação de Deus, Miller não tinha a menor ideia de que chegaria à conclusão a que chegou. Ele mesmo teve dificuldade para acreditar nos resultados da sua investigação. No entanto, as evidências bíblicas eram claras e convincentes demais para que fossem rejeitadas. […]
Assim como Eliseu foi chamado quando trabalhava a acompanhar os bois no campo, para receber o manto da consagração ao ofício de profeta, também Guilherme Miller foi convocado para deixar o arado e desvendar ao povo os mistérios do reino de Deus. Cheio de temores, deu início ao trabalho, levando os seus ouvintes passo a passo, através dos períodos proféticos, até ao segundo advento de Cristo. A cada esforço, ele ganhava energia e coragem, vendo o grande interesse despertado por suas palavras.” O Grande Conflito, p. 328-331
“Quando o poder de Deus testifica daquilo que é a verdade, essa verdade deve permanecer para sempre como a verdade. Não devem ser agasalhadas quaisquer suposições posteriores contrárias ao esclarecimento que Deus proporcionou. Surgirão homens com interpretações das Escrituras que para eles são verdade, mas que não o são. Deus deu-nos a verdade para este tempo como um fundamento para a nossa fé. Ele mesmo nos ensinou o que é a verdade. Aparecerá um, e ainda outro, com nova iluminação, que contradiz aquela que foi dada por Deus sob a demonstração do Seu Santo Espírito. […]
Não devemos receber as palavras dos que vêm com uma mensagem em contradição com os pontos especiais da nossa fé. Eles reúnem uma porção de passagens, e amontoam-nas como prova à volta das teorias que afirmam. Isso tem sido feito repetidamente, […] E se bem que as Escrituras sejam a Palavra de Deus, e devam ser respeitadas, a sua aplicação, uma vez que mova uma coluna do fundamento sustentado por Deus nestes cinquenta anos, constitui grande erro. Aquele que faz tal aplicação ignora a maravilhosa demonstração do Espírito Santo que deu poder e força às mensagens passadas, vindas ao povo de Deus.” O Outro Poder, p. 22