Quinta-feira, 03 de Outubro
5. Leia Esdras 7:6, 10. O que ensinam estes textos sobre a importância da educação religiosa adequada?
A sincera devoção de Esdras a Deus e a sua decisão de estudar, praticar e ensinar a Palavra de Deus (Esdras 7:6, 10) prepararam-no para um ministério superior em Israel. O texto bíblico afirma que ele se dedicava ao estudo, à prática e ao ensino da Lei do Senhor.
Ellen G. White apresentou uma ideia importante sobre Esdras: “Descendente dos filhos de Arão, Esdras tinha recebido a educação sacerdotal; e em acréscimo a isso adquiriu familiaridade com os escritos dos magos, astrólogos e sábios do reino medo-persa. Mesmo assim não se sentia satisfeito com a sua condição espiritual. Suspirava por estar em plena harmonia com Deus; ansiava sabedoria para fazer a vontade divina. E assim preparou o ‘seu coração para buscar a Lei do Senhor, e para a cumprir’ (Esdras 7:10). Isto levou-o a aplicar-se diligentemente ao estudo da história do povo de Deus, como se encontra relatado nos escritos dos profetas e reis. Ele estudou os livros históricos e poéticos da Bíblia para compreender porque tinha o Senhor permitido que Jerusalém fosse destruída e o Seu povo levado cativo para terras pagãs (Profetas e Reis, p. 608).
“Os esforços de Esdras para reavivar o interesse no estudo das Escrituras tornaram-se permanentes, graças ao seu laborioso e constante esforço no sentido de preservar e multiplicar os sagrados escritos. Ele reuniu todos os exemplares da lei que pôde encontrar, fazendo com que eles fossem transcritos e distribuídos. A Palavra pura, assim multiplicada e posta nas mãos de muitos, proveu o conhecimento que era de inestimável valor.” Profetas e Reis, p. 609
Observe que, embora Esdras tivesse aprendido sobre os costumes dos pagãos, ele percebeu que não estavam corretos; portanto, buscou conhecer a verdade a partir da fonte da verdade: a Palavra de Deus e a “Lei do Senhor”. Ele teve que descartar muito do que tinha aprendido nas escolas mundanas, pois, sem dúvida, muitos desses conhecimentos estavam errados. Afinal de contas, que bem lhe fariam os “escritos dos magos e dos astrólogos”?
O que precisamos desaprender do que o mundo nos ensina?