“Amar como Cristo amava significa manifestar abnegação em todos os tempos e em todos os lugares, mediante bondosas palavras e expressões agradáveis. Isto nada custa aos que o dão, mas deixa após si uma fragrância que rodeia a alma. Os seus efeitos são incalculáveis. São, não somente uma bênção ao recebedor, mas ao doador; pois têm sobre ele a sua reação. O amor genuíno é um precioso atributo de origem celeste, que aumenta em fragrância à proporção que é dispensado aos outros. […]
A alma dos que amam a Jesus será circundada de pura e fragrante atmosfera. Alguns há que ocultam a fome da sua alma. Estes serão grandemente auxiliados por uma palavra terna ou uma bondosa lembrança. Os dons celestiais, gratuita e abundantemente concedidos por Deus, devem ser por sua vez gratuitamente concedidos a todos quantos chegam dentro do círculo da nossa influência. Revelamos assim um amor de origem celeste, e que aumentará à medida que é francamente usado em beneficiar os outros. Assim glorificamos a Deus.” Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 229
“A santificação deve vir mediante a verdade; unidade com Cristo – este é o propósito de Deus para nós. Por Sua santificação e unidade os cristãos devem dar evidência ao mundo de que uma obra perfeita foi realizada por eles, em e mediante Cristo. Assim, devem dar testemunho de que Deus enviou o Seu Filho para salvar pecadores. Não permitirão que Cristo leve avante esta obra de santificação nos seus corações? Podem todos ser completos Nele. Têm a garantia de que mediante a santificação da verdade podem ser perfeitos. […]
Ele nos diz: “Levai as cargas uns dos outros” (Gálatas 6:2). “Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos” (Romanos 15:1). Devemos relacionar-nos corretamente uns com os outros, mesmo que o fazê-lo requeira sacrifício. Cristo realizou um sacrifício infinito por nós, e não deveríamos estar dispostos a nos sacrificar por outros? Devemos guardar-nos cuidadosamente contra ferir ou magoar o coração dos filhos de Deus, pois quando o fazemos, ferimos e magoamos o coração de Cristo.” Olhando Para o Alto [MM 1983], p. 25
“[Ser] cristão é ser semelhante a Cristo. A língua testificará dos princípios que caracterizam a vida; esta é a prova segura de que poder controla o coração. Podemos julgar o nosso próprio espírito e princípios pelas palavras que procedem dos nossos lábios. A língua deve sempre estar sob o domínio do Espírito Santo.
Quando pessoas feridas e magoadas vêm até vós em busca de palavras de esperança, devem falar-lhes as palavras de Cristo. […] Jesus diz: “Novo mandamento vos dou […] que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13:34, 35). “O Meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei”.” João 15:12; Exaltai-O [MM 1992], p. 149
