“Jesus é o nosso Advogado, o nosso Sumo Sacerdote, o nosso Intercessor. A nossa posição é semelhante à dos israelitas no Dia da Expiação. Quando o sumo sacerdote entrava no lugar Santíssimo, representando o local em que nosso Sumo Sacerdote agora está a pleitear, e aspergia o sangue expiatório sobre o propiciatório, não eram oferecidos sacrifícios expiatórios no lado de fora. Enquanto o sacerdote estava a interceder com Deus, todo o coração devia curvar-se em contrição, implorando o perdão da transgressão.
O mais poderoso intelecto criado não pode compreender Deus; as palavras da língua mais eloquente não conseguem descrevê-Lo. […] Os homens só têm um Advogado, um Intercessor que é capaz de perdoar a transgressão. Não haveria o nosso coração de encher-se de gratidão Àquele que deu Jesus para ser a propiciação pelos nossos pecados? Pensemos profundamente no amor que o Pai manifestou em nosso favor, o amor que Ele expressou. Não podemos medir esse amor; pois não tem medição. Podemos medir o Infinito? Só podemos apontar para o Calvário, o Cordeiro morto desde a fundação do mundo.” Exaltai-O [MM 1992], p. 370
“Podemos regozijar-nos na esperança. O nosso Advogado está no santuário celestial, intercedendo em nosso favor. Temos perdão e paz por Seus méritos. Ele morreu para que pudesse lavar os nossos pecados, revestir-nos da Sua justiça, e habilitar-nos para o convívio celeste, onde podemos habitar para sempre na luz. […] quando Satanás quiser encher-lhe a mente de desânimo, sombras e dúvidas, resista-lhe às sugestões. Fale-lhe do sangue de Jesus que purifica de todo o pecado. Não pode salvar-se do poder do tentador; porém ele treme e foge quando os méritos daquele precioso sangue são alegados. Não aceitará então com reconhecimento as bênçãos concedidas por Jesus? Não tomará o cálice da salvação que Ele apresenta, e invocará o nome do Senhor? […] Ele observa com o mais profundo interesse o seu progresso no caminho celeste; vê os seus diligentes esforços; nota as suas quedas e reerguimentos, as suas esperanças e os seus temores, os conflitos e as vitórias.” Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 316, 317
“Com a fé duma criancinha, devemos chegar ao nosso Pai celestial, expondo a Ele todas as nossas necessidades. Ele está sempre pronto a perdoar e ajudar. O suprimento de sabedoria divina é inesgotável, e o Senhor nos anima a dele sacar amplamente. O anseio que devemos ter de bênçãos espirituais é descrito nas palavras: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por Ti, ó Deus, suspira a minha alma” (Salmos 42:1). Necessitamos de mais profunda fome de alma pelos ricos dons que o Céu tem para conceder. Devemos ter fome e sede de justiça. […]
Oh, se nos imbuíssemos dum desejo consumidor de conhecer a Deus por um conhecimento experimental, de penetrarmos na câmara de audiência do Altíssimo, estendendo a mão da fé, e lançando a nossa vida desamparada sobre Aquele que é poderoso para salvar! A Sua amorável benignidade é melhor que a vida!” Filhos e Filhas de Deus [MM 1959, 2005], p. 121