6.11.18

A Casa de Deus

Segunda-feira, 05 de Novembro

Outra imagem do povo do Senhor no Novo Testamento é a “casa” de Deus. É uma metáfora de pedras e edifícios que destacam a natureza complexa e interdependente dos relacionamentos humanos na igreja. Pedro referiu-se aos cristãos como “pedras vivas” (1 Pedro 2:5, NVI). Esta metáfora também inclui uma característica de permanência e solidez.

3. Leia Efésios 2:19-22. Que ideias importantes enfatizou Paulo nesta passagem? O que revela esta imagem sobre a unidade na igreja?

Paulo reuniu duas imagens da igreja: uma inerte (casa ou edifício) e outra viva (família).

Uma pedra não é muito valiosa por si só, mas unida a outras pedras ela torna-se uma estrutura capaz de suportar as tempestades da vida. Nenhum cristão pode ser uma pedra isolada, mas deve estar ligado a outros na comunhão da família de Deus. Para que um edifício seja sólido, ele também deve estar sobre um sólido fundamento. Jesus Cristo é esse fundamento e a “pedra angular” da casa de Deus (veja também 1 Coríntios 3:11). A igreja deixaria de existir se não tornasse Cristo a pedra angular das suas atividades. Na verdade, a igreja está relacionada com Jesus Cristo: a Sua vida, morte, ressurreição e segunda vinda. A igreja forma uma comunidade de cristãos unidos para partilhar com o mundo as boas-novas sobre Jesus.

A imagem duma família também é muito significativa. Ela baseia-se nos relacionamentos entre as pessoas. É uma imagem familiar de pai, mãe, irmãos e irmãs. O vínculo entre os membros da família pode ser forte, e a lealdade que o acompanha transcende muitas vezes todos os outros vínculos externos. A lealdade é uma parte importante da unidade, pois como poderia haver unidade sem lealdade?

Como se relaciona esta imagem com a igreja? Os membros da igreja também fazem parte duma grande família. Estamos ligados uns aos outros não apenas porque pertencemos à família humana através do nosso antepassado comum, Adão, mas também porque estamos ligados a Jesus, o segundo Adão, mediante a nossa experiência comum do “novo nascimento”. Portanto, tornamos-nos unidos não apenas por causa das mesmas verdades doutrinárias que aceitamos, mas também na experiência da conversão, como pessoas que têm uma nova vida em Jesus.

Embora o nosso nome, “adventistas do sétimo dia”, ateste a importância da segunda vinda de Jesus, como podemos, a nível pessoal, manter a realidade deste evento diante de nós? Com o passar dos anos, como evitar o erro sobre o qual Jesus advertiu na parábola das dez virgens?