“Desde os séculos eternos era o desígnio de Deus que todos os seres criados, desde os luminosos e santos serafins até ao homem, fossem um templo para morada do Criador. Devido ao pecado, a humanidade cessou de ser o templo de Deus. Obscurecido e contaminado pelo pecado, o coração do homem não mais revelava a glória da Divindade. Pela encarnação do Filho de Deus, porém, cumpriu-se o desígnio do Céu. Deus habita na humanidade, e mediante a salvadora graça, o coração humano torna-se novamente um templo.
O Senhor tinha em vista que o templo de Jerusalém fosse um testemunho contínuo do elevado destino franqueado a toda pessoa. No entanto, os judeus não tinham compreendido a significação do edifício de que tanto se orgulhavam. Não se entregavam como templos santos para o divino Espírito. Os pátios do templo de Jerusalém, cheios do tumulto de um tráfico profano, representavam com exatidão o templo da alma. … Purificando o templo dos compradores e vendilhões mundanos, Jesus anunciou a Sua missão de limpar a alma da contaminação do pecado – dos desejos terrenos, das ambições egoístas, dos maus hábitos que a corrompem.” A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 188
“O Senhor deu o Seu Filho unigênito para resgatar-nos do pecado. Somos feitura Dele, somos os Seus representantes no mundo, e Ele espera que revelemos o verdadeiro valor do homem através da nossa pureza de vida e pelos fervorosos esforços para recuperar a pérola de grande valor. O nosso caráter deve ser moldado de acordo com a semelhança divina e reformado pela fé que atua por amor e purifica o coração. A graça de Deus embelezará, enobrecerá e santificará o caráter. O servo do Senhor que trabalha inteligentemente será bem-sucedido. O nosso Salvador disse que ele fará maiores obras do que estas; “porque Eu vou para junto do Pai”.” João 14:12; Exaltai-O [MM 1992], p. 42
“Olhem para as flores num tapete, e notem os diferentes fios coloridos. Nem todos são rosados, nem todos são verdes e nem todos são azuis. Uma variedade de cores é entretecida para aperfeiçoar o modelo. Assim é no desígnio de Deus. Ele tem um propósito ao colocar-nos onde precisamos viver como indivíduos. Nem todos somos adaptados à mesma obra, mas é desígnio de Deus que a obra de cada um ajude a contribuir para o Seu plano.” Review and Herald, 4/7/1899; Comentários de Ellen G. White, no Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1.205, 1.206