21.5.20

A Criação, a Queda e a Cruz

Quinta-feira, 21 de Maio

A Bíblia apresenta uma ligação ininterrupta entre a criação perfeita, a queda, o Messias prometido e a redenção. Estes eventos importantes tornam-se o fundamento do tema da história da salvação da humanidade.

6. Leia Génesis 1:31; 2:15-17; 3:1-7. O que aconteceu à criação perfeita de Deus?

Deus declarou que tudo o que Ele tinha criado era “muito bom” (Génesis 1:31). “Agora a criação estava completa [...]. O Éden florescia sobre a Terra. Adão e Eva tinham livre acesso à árvore da vida. Nenhuma mancha de pecado ou sombra de morte desfigurava a linda criação” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 47). Deus tinha advertido Adão e Eva de que, se comessem da árvore proibida, certamente morreriam (Génesis 2:15-17). A serpente começou o seu discurso com uma pergunta e contradisse completamente o que Deus tinha dito: “É certo que não morrereis” (Génesis 3:4). Satanás prometeu a Eva grande conhecimento e que ela seria como Deus. Evidentemente, ela acreditou nele.

7. Como é que Paulo confirmou as palavras do Senhor em Génesis 2:15-17? Leia Romanos 5:12; 6:23. Como é que estes ensinos contradizem a evolução teísta?

Os escritores bíblicos posteriores confirmaram declarações bíblicas anteriores e apresentaram ideias adicionais. Em Romanos 5–8, Paulo escreveu sobre o pecado e a beleza da salvação: “Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens” (Romanos 5:12). Mas na perspectiva evolutiva, a morte já estaria presente ao longo de milhões de anos antes da humanidade. Esta ideia tem sérias implicações para o ensino da origem do pecado, da morte substitutiva de Cristo na cruz e do plano da salvação. Se a morte não está relacionada ao pecado, então o salário do pecado não é a morte (Romanos 6:23), e Cristo não teria razão para morrer pelos nossos pecados. Portanto, a criação, a queda e a cruz estão intimamente ligadas. O primeiro Adão está ligado ao último Adão (1 Coríntios 15:45, 47). A crença na evolução darwinista destruiria o próprio fundamento do cristianismo, mesmo que algum conceito de Deus seja inserido no processo.