Segunda-feira, 17 de Fevereiro
2. Leia Daniel 7:7, 8, 19-25. Quem é o poder do chifre pequeno, que surge diretamente do quarto animal e continua a ser parte dele?
Ontem descobrimos que o animal feroz com dez chifres que governa o mundo com extrema crueldade representa Roma pagã. Agora, devemos considerar o chifre pequeno e o poder que ele representa. Conforme retratado na visão, o quarto animal tinha dez chifres, dos quais três foram arrancados para dar lugar a um chifre pequeno. Este chifre tinha olhos humanos e “falava com insolência” (Daniel 7:8). É evidente que o chifre pequeno emerge da entidade representada pelo animal terrível, que é Roma pagã. De certa maneira, o chifre prolonga ou perpetua algumas características de Roma pagã. Ele é apenas um estágio posterior do mesmo poder.
Daniel viu este outro chifre a fazer guerra contra os santos. O anjo explicou-lhe que este chifre era um rei que realizaria três ações contrárias à Lei: (1) proferiria palavras contra o Altíssimo; (2) destruiria os santos do Altíssimo (Daniel 7:25); (3) cuidaria em mudar os tempos e a Lei. Como consequência, os santos seriam entregues nas suas mãos. Em seguida, o anjo apresentou o período previsto para as atividades do chifre pequeno: um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Neste caso de linguagem profética, a palavra “tempo” significa “ano”. Sendo assim, a expressão “tempos” significa “anos”, uma forma dupla: “dois anos”. Portanto, é um período profético de três anos e meio que, de acordo com o princípio do dia/ano, indica um período de 1.260 anos. Durante este tempo, o chifre pequeno prepararia um ataque contra Deus, perseguiria os santos e tentaria mudar a Sua Lei.
3. Leia 2 Tessalonicenses 2:1-12. Que semelhanças existem entre o homem da iniquidade e o chifre pequeno? Sobre que poder estavam Paulo e Daniel a falar? Porquê? Qual é o único poder que surgiu de Roma pagã, mas continua a ser parte de Roma – um poder que se estende desde a época de Roma pagã até ao fim do mundo, e que existe ainda hoje?