14.2.20

Estudo adicional 14.02.20

Sexta-feira, 14 de Fevereiro 

O livramento de Daniel foi registado em Hebreus 11. O capítulo que pode ser chamado “Galeria dos Famosos da Fé” afirma que os profetas, entre outras realizações, “fecharam a boca de leões” (Hebreus 11:33). Isto é maravilhoso, mas devemos ter em mente que os heróis da fé não são apenas aqueles que escaparam da morte como Daniel, mas também aqueles que sofreram e morreram corajosamente, como Hebreus 11 também observa. Deus chama alguns para testemunhar através da sua vida, e outros, através da sua morte. Portanto, a narrativa do livramento de Daniel não sugere que esta libertação seja concedida a todos, como aprendemos com a multidão de homens e mulheres que foram mártires por causa da sua fé em Jesus. Contudo, o livramento miraculoso de Daniel mostra que Deus governa e, por fim, livrará todos os Seus filhos do poder do pecado e da morte. Isto fica claro nos próximos capítulos de Daniel. 

Perguntas para discussão: 

1. O francês Jean Paul Sartre escreveu: “A melhor maneira de conceber o projeto fundamental da realidade humana é dizer que o homem é o ser cujo projeto é ser Deus” (Jean Paul Sartre, Being and Nothingness: A Phenomenological Essay on Ontolgy [O Ser e o Nada: Um Ensaio Fenomenológico sobre Ontologia]. Washington Square Press, 1956, p. 724). Como nos ajuda isto a entender, pelo menos a certo nível, porque o rei caiu na armadilha? Porque devemos, em qualquer condição na vida, evitar esta inclinação perigosa, por mais subtil que ela seja? De que maneira podemos desejar ser “como Deus”? 

2. Que testemunho apresentamos aos outros em relação à nossa fidelidade a Deus e à Sua Lei? As pessoas que nos conhecem pensam que defenderíamos a nossa fé, mesmo que isso nos custasse o emprego ou até mesmo a vida? 

3. Que qualidades fizeram de Daniel alguém que Deus pôde usar efetivamente para os Seus propósitos? Com a ajuda do Senhor, como pode desenvolver mais das mesmas características? 

4. Daniel estaria justificado se decidisse, à luz do decreto, mudar a maneira de orar? Ou isso teria sido uma transigência perigosa? Porquê?