22.3.19

O Juízo de Babilónia - Comentários

“Ao mando de um chefe – o poder papal – a povo se unirá para opor-se a Deus na pessoa das Suas testemunhas. 

Que é o que dá o seu reino a esse poder? O protestantismo, um poder que, embora professe ter a índole e o espírito de um cordeiro e estar aliado com o Céu, fala com a voz de um dragão. Ele é impelido por um poder terreno. 

“Têm estes um só pensamento”. Haverá um laço de união universal, uma grande harmonia, uma confederação das forças de Satanás. “E oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem.” Assim é manifestado o mesmo poder arbitrário e opressivo contra a liberdade religiosa, liberdade de adorar a Deus segundo os ditames da consciência, que foi manifestado pelo papado, quando no passado ele perseguiu os que ousaram recusar conformar-se com os ritos e cerimônias religiosas do romanismo.” Maranata [MM 1977], p. 185 

“Apesar das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes nas igrejas que constituem Babilónia, a grande massa dos verdadeiros seguidores de Cristo encontra-se ainda em sua comunhão. Muitos deles há que nunca souberam das verdades especiais para este tempo. Não poucos se acham descontentes com a sua atual condição e anelam mais clara luz. Em vão olham para a imagem de Cristo nas igrejas a que estão ligados. Afastando-se estas corporações mais e mais da verdade, e aliando-se mais intimamente com o mundo, a diferença entre as duas classes aumentará, resultando, por fim, em separação. Tempo virá em que os que amam a Deus acima de tudo, não mais poderão permanecer unidos aos que são “mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela”. 

O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da tríplice mensagem do capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilónia, será chamado a separar-se da sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra. Quando os que “não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade” (2 Tessalonicenses 2:12), forem abandonados para que recebam a operação do erro e creiam a mentira, a luz da verdade brilhará então sobre todos os corações que se acham abertos para a receber, e os filhos do Senhor que permanecem em Babilónia atenderão ao chamado: “Sai dela, povo Meu”.” Apocalipse 18:4; O Grande Conflito, p. 390 

“A maioria no mundo rejeitará a misericórdia de Deus, e submergir-se-á na repentina e irreparável ruína. Mas aquele que atender à advertência, habitará “no esconderijo do Altíssimo”, e “à sombra do Onipotente descansará”. “A Sua verdade” será o seu “escudo e broquel”. Para ele é a promessa: “Dar-lhe-ei abundância de dias, e lhe mostrarei a Minha salvação”.” Salmos 91:1, 4, 16; Patriarcas e Profetas, p. 167