25.3.19

A Ceia das Bodas do Cordeiro

Domingo, 24 de Março 

1. Leia Apocalipse 19:6-9 e João 14:1-3. Porque a ceia das bodas ilustra adequadamente a tão aguardada união entre Cristo e o Seu povo? 

Há dois mil anos, Cristo deixou a Sua casa celestial para convidar os Seus seguidores às bodas (Mateus 22:1-14), que ocorreriam após o Seu casamento com a Sua noiva. “O casamento representa a recepção do reino por parte de Cristo. A santa cidade, a Nova Jerusalém […], é chamada ‘a esposa, a mulher do Cordeiro’ […]. No Apocalipse é dito que o povo de Deus são os convidados à ceia das bodas (Apocalipse 19:9). Se são convidados, não podem ser também representados pela esposa […]. 

“A mesma figura do casamento é apresentada na parábola do capítulo 22 de Mateus, em que claramente se representa o juízo de investigação como ocorrendo antes das bodas. Antes das bodas o rei vem para ver os convidados (Mateus 22:11), para verificar se todos têm trajes nupciais, vestes imaculadas do caráter lavadas e embranquecidas no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14; Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 426-428). Depois da Sua morte e ressurreição, o Noivo voltou à casa do Seu Pai para preparar um lugar para o Seu povo, os Seus convidados (veja João 14:2, 3). Eles permanecem na Terra preparando-se para o retorno Dele. No fim deste mundo de pecado, Ele retornará para levá-los à casa do Seu Pai. 

Em Apocalipse 19:8, está escrito que Cristo entregou o linho finíssimo e puro à noiva. Isso mostra que os convidados para as bodas que entram na cidade não reivindicam nenhum mérito por suas obras. Portanto, o “linho finíssimo, resplandecente e puro” representa “os atos de justiça dos santos”, provenientes da sua união com Cristo, que vive neles. Consequentemente, essas vestes simbolizam a Sua justiça, e o facto de que o Seu povo guarda “os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apocalipse 14:12). Enquanto esteve na Terra, Jesus contou uma parábola sobre um casamento. No entanto, um dos convidados preferiu usar as suas próprias vestes em lugar das vestes nupciais oferecidas pelo rei, e foi, assim, expulso da festa (Mateus 22:1-14). 

Em Apocalipse 3:18, vemos que as vestes da justiça de Cristo, o ouro da fé e amor, e o colírio do Espírito Santo são a maior necessidade do povo de Deus que vive no tempo do fim. A oferta de Jesus aos laodiceanos para que eles comprem Dele essas dádivas mostram-nos que Ele pede algo em troca daquilo que é oferecido. Devemos abandonar a autossuficiência e a confiança em nós mesmos por uma vida de obediência fiel a Cristo e confiança Nele como a nossa única esperança de salvação. 

Embora não sejamos salvos por nossas obras, qual é a posição que os “atos justos” ocupam na nossa vida? O que revelam eles sobre a nossa salvação?