“Muitas das igrejas protestantes estão a seguir o exemplo de Roma na iníqua aliança com os “reis da Terra”: igrejas do Estado, mediante as suas relações com os governos seculares; e outras denominações, pela procura do favor do mundo. E o termo “Babilónia” – confusão – pode apropriadamente aplicar-se a estas corporações; todas professam derivar as suas doutrinas da Escritura Sagrada, e, no entanto, estão divididas em quase inúmeras seitas, com credos e teorias grandemente contraditórios. […] O grande pecado imputado a Babilónia é que “a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição”. Esta taça de veneno que ela oferece ao mundo representa as falsas doutrinas que aceitou, resultantes da união ilícita com os poderosos da Terra. A amizade mundana corrompe-lhe a fé, e por seu turno a igreja exerce uma influência corruptora sobre o mundo, ensinando doutrinas que se opõem às mais claras instruções das Sagradas Escrituras.” O Grande Conflito, p. 383, 388
“O tempo atual é solene e terrível para a igreja. Os anjos já estão cingidos, à espera da ordem de Deus para derramar as suas taças de ira sobre o mundo. Anjos destruidores estão a iniciar a obra de vingança; pois o Espírito de Deus está a retirar-se gradualmente do mundo. Satanás também está a arregimentar as forças do mal, dirigindo-se “aos reis do mundo inteiro”, ajuntando-os sob a sua bandeira, a fim de serem treinados para “a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso”. Satanás deve fazer poderosos esforços para obter a supremacia no último grande conflito. Princípios fundamentais serão revelados, e decisões serão tomadas com respeito a eles. O ceticismo impera em toda parte. A impiedade cresce livremente. A fé dos membros da igreja será testada individualmente como se não houvesse nenhuma outra pessoa no mundo.” Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 1099
“O grande obstáculo tanto para a aceitação como para a promulgação da verdade, é o facto de que isto implica incômodo e vergonha. Este é o único argumento contra a verdade que os seus defensores nunca puderam refutar. Mas isto não dissuade os verdadeiros seguidores de Cristo. Estes não esperam que a verdade se torne popular. Estando convictos do dever, aceitam deliberadamente a cruz, contando, juntamente com o apóstolo Paulo, que “nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2 Coríntios 4:17), “tendo”, como alguém da antiguidade, “por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito” (Hebreus 11:26). […] Devemos escolher o direito, porque é direito, e deixar as consequências com Deus.” O Grande Conflito, p. 460
“A verdade era impopular nos dias de Cristo. É impopular nos nossos dias. Tem sido assim desde que Satanás despertou no homem, no princípio, o desagrado por ela, mediante a apresentação de fábulas que induziram à exaltação própria. Não encontramos hoje teorias e doutrinas que não têm fundamento na Palavra de Deus? Os homens a elas se apegam tão tenazmente, como os judeus às suas tradições.” O Desejado de Todas as Nações, p. 242