1.3.19

A Marca da Besta

Quinta-feira, 28 de Fevereiro 

5. Leia Apocalipse 13:16, 17 e Deuteronómio 6:4-8. Qual é a relação entre a colocação da marca na mão direita ou na testa e os mandamentos de Deus? 

Pessoas de todas as classes sociais serão pressionadas a receber a marca da besta na sua mão direita ou na testa. Assim como o selo na testa identifica os que Deus considera Seus (Apocalipse 7:3, 4; 14:1), também a marca da besta identifica os adoradores da besta. 

A marca da besta não é um sinal visível. A colocação na mão direita ou na testa é uma falsificação da instrução que Moisés deu aos israelitas para atar a lei de Deus como um sinal na mão ou na testa (Deuteronómio 6:8). A marca na mão direita tem a ver com o comportamento, enquanto o sinal na testa diz respeito à mente ou ao consentimento intelectual. Alguns escolherão receber a marca da besta para escapar da ameaça de morte, enquanto outros estarão totalmente comprometidos, mental e espiritualmente, com este sistema de adoração apóstata. 

As questões centrais na crise final serão a adoração e a obediência a Deus na guarda dos Seus mandamentos (Apocalipse 14:12). O mandamento do sábado, em especial, será a prova de fidelidade e obediência a Deus. Assim como o sábado é o sinal distintivo da obediência do fiel povo de Deus (Ezequiel 20:12, 20), a marca da besta é o sinal de lealdade à besta. 

A marca da besta envolve a substituição dos mandamentos de Deus por mandamentos humanos. A maior evidência deste facto é a instituição do domingo (Daniel 7:25) como dia de adoração em lugar do sétimo dia, o sábado, dia determinado nas Escrituras por nosso Criador. 

A tentativa de mudar o sinal da autoridade de Deus para outro dia tem o objetivo de usurpar a função e o poder do próprio Deus. “O sinal da besta é o dia de repouso papal […]. Quando for expedido o decreto que impõe o sábado espúrio, e o alto clamor do terceiro anjo advertir os homens contra a adoração da besta e da sua imagem […]. Então os que ainda persistirem na transgressão receberão o sinal da besta” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 234, 235). 

Em Apocalipse 13:18, é dito: “Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.” Quem é este homem? Paulo descreveu-o como “o homem da iniquidade” (2 Tessalonicenses 2:3). Esta expressão refere-­­se ao poder papal simbolizado pela besta do mar, cujo nome blasfemo nas suas cabeças indica o título divino que ela reivindica para si, supostamente tomando o lugar do Filho de Deus na Terra.